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Cidades Sexta-feira, 20 de Maio de 2016, 08:21 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Maio de 2016, 08h:21 - A | A

AGRONEGÓCIO

Mato Grosso se prepara para iniciar exportações de carne para os EUA

REDAÇÃO

A comitiva mato-grossense que cumpre agenda nos Estados Unidos em busca de novos investidores e de ampliar as relações internacionais econômicas desembarcou nesta quinta-feira (19) em North Baltimore, no estado de Ohio, onde conheceu a planta de uma das unidades da maior empresa norte-americana de hambúrgueres, a Keystone. Mato Grosso se prepara para iniciar a exportação para os Estados Unidos, cujo potencial de consumo chega a 43 quilos por habitante/ano.

 

GCom-MT

pedro taques - keystone - carne nos EUA

 

A  visita teve o objetivo de conhecer processamento da carne até sua fase final de produção, uma vez que o Brasil está atualmente em processo de autorização de exportação de carne e o Governo de Mato Grosso trabalha para que o estado esteja pronto a ser o primeiro a vender o prpoduto para os Estados Unidos.

 

Segundo o governador Pedro Taques, após a criação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), o estado busca conhecer e estreitar relações com empresas compradoras da proteína animal com o objetivo de agregar valor ao que é produzido.

 

“A estratégia do Governo é agregar valor à nossa produção. Além de vendermos soja e milho, queremos vender carne para mercados consumidores importantes como os Estados Unidos. Segundos os dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (Inac), enquanto no Brasil o consumo de carne bovina chega a 36 quilos por ano, nos Estados Unidos esse número salta para 43 quilos/ano”, argumentou.

 

Mato Grosso possui um rebanho estimado em 29 milhões de cabeças de gado, número que excede o total da Europa. Com o Imac, a carne mato-grossense passará a ter certificação e rastreabilidade e, portanto, a ter condições de competitividade no mercado.

 

Atualmente, a empresa Keystone importa carne da Austrália e da Nova Zelândia e abastece mais de 3.500 restaurantes do território americano, inclusive a maior rede de fast food do mundo, o Mac Donalds. A capacidade total de produção de todas as unidades é de 600 toneladas por dia.

 

A unidade de Ohio, cuja planta foi fundada em 1974, conta com a colaboração de 208 funcionários. São mais de 40 anos de experiência.

 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Seneri Paludo, explica que, embora os Estados Unidos possuam atualmente mais de 90 milhões de cabeças de gado, por questões mercadológicas a importação da carne para produção de hambúrgueres se apresenta como a melhor opção para os empresários.

 

Centro de Inovação

No período da tarde, Taques e a comitiva mato-grossense se deslocaram para a Filadélfia, no estado de Pensilvânia. No local, os integrantes conheceram um Centro de Inovação.

 

Neste segundo Centro de Inovações, o governador pode conhecer os testes feitos pela empresa até que a refeição chegue à mesa do consumidor final. Com 19 funcionários, o centro é responsável também por criar produtos que depois serão vendidos para as grandes redes de fast food no mundo inteiro. Além disso, nas unidades também são pesquisadas tendências em culinária. Neste ano, por exemplo, o centro de pesquisa identificou que os consumidores buscam novos tipos de pimenta e aumento do consumo de frango frito.

 

“Foi importante conhecermos a produção nos Estados Unidos pois pudemos vislumbrar a exportação da carne mato-grossense para ser processada nessas unidades”, afirma o secretário Seneri Paludo.

 

Além de Taques e Seneri, também compõem a comitiva de Mato Grosso representantes do setor produtivo, como o diretor executivo da Associação dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre de Marco; o diretor da Famato, Nelson Picolli; e o produtor Odílio Balbinotti. 

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