Ione Batista da Silva cobra da Secretaria de Gestão (Seges) o reembolso das despesas do conserto de seu carro que foi atingido por um dos micro-ônibus, conhecido por Ligeirinho, que faz o transporte do Centro Político Administrativo de Cuiabá. O acidente ocorreu em 26 de outubro e até então a vítima não teve um posicionamento da pastas para sanar o poblema.
A mulher conta que na data da batida havia se dirigido até a Secretaria de Fazenda (Sefaz) para buscar uma certidão e que havia deixado seu carro estacionado na rua lateral deste órgão. Quando saiu do local encontrou seu carro totalmente danificado.
Ione registrou boletim de ocorrência e relatou aos policiais que, assim que saiu da instituição, foi abordada pelo vigilante que a entregou um papel com o nome de uma servidora da Sefaz que viu a batida e anotou a placa do “Ligeirinho”, se dispondo também a testemunhar se fosse preciso.
A vítima conta que o “Ligeirinho” tinha placas LLH 8469, de São José de Ubá (RJ). Os veículos que fazem o transporte no Centro Político têm identificação própria e são contratados pelo governo. Eles são locados da empresa Sal Locadora de veículos e atuam sob a administração da Seges.
A vítima também protocolou reclamação junto a Seges, cobrando soluções. Além de ter que arcar com o conserto, ela precisa gastar com transporte alternativo, pois tem um filho Portador de Necessidades Especiais (PNE) e o carro é empregado no transporte do deficiente. Conforme conta na reclamação, o tempo sem o carro acarretaria prejuízo para o tratamento do filho.
Ela cobra, na reclamação, que sejam tomadas providências em relação a empresa, pois o responsável pela mesma a orientou a ir a duas oficinas mecânicas em Várzea Grande para o conserto do seu carro. No entanto, dias depois, a mesma pessoa ligou para Ione dizendo para que ela esperasse a seguradora.
Sem sucesso, ela procurou de novo a locadora e teve a informação de que a seguradora estava “enrolando“ e ela deveria buscar seus direitos.
“Espero que esta Secretaria faça alguma coisa por mim e por outras pessoas, pois se não fosse esta funcionária que viu a batida e anotou a placa, eu jamais saberia quem causou a batida”, afirma a denunciante.
A Seges foi procurada e informou que está ciente da reclamação e que o fiscal do contrato tentou entrar em contato com Ione para saber se a empresa Sal Locadora já tinha pago as despesas do conserto.
A assessoria da pasta informou que existe uma cláusula, entre o governo e a empresa, que prevê que nos casos de acidente a responsabilidade pelas despesas é por conta da constratada.
“Tem um cláusula no contrato que prevê este tipo de dano e no caso ele é responsabilidade da empresa Sal Locadora. Mas mesmo assim, recebemos a denúncia da Ione e encaminhamos para a Sal pedindo providências no caso, quanto ao ressarcimento dos prejuízos dela”, informou a assessoria.
Segundo a Seges, a situação agora será resolvida entre a vítima e a empresa.
A Sal Locadora foi procurada para se manifestar sobre o caso, mas não encaminhou resposta.
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