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Cidades Quarta-feira, 04 de Novembro de 2015, 08:40 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Novembro de 2015, 08h:40 - A | A

Jovem encontrada morta em estádio em 2012 é homenageada por mulheres

RAYANE ALVES

Divulgação

Mulheres do Hip Hop

 

O coletivo 'Mulheres do Hip Hop' usaram a arte do grafite para chamar atenção sobre os casos de violência contra a mulher que foram registrados em Mato Grosso. A ação foi realizada no campo de futebol, do bairro CPA II, no mesmo local onde Juliene Gonçalves, de 22 anos, foi brutalmente assassinada em 2012. No dia do crime, a moça foi esganada e deixada pendurada de cabeça para baixo e sem roupas em plena praça esportiva. 

 

Sobre esse caso, dois processos tramitam na Justiça, porém até agora ninguém foi condenado pelo homicídio. Um homem chegou a ser preso suspeito de ter cometido o crime, porém, no decorrer dos trabalhos de investigação ele foi solto por falta de provas.

 

De acordo com Lígia Viana, participante do 'Mulheres do Hip Hop', o grupo organiza eventos de homenagem desde fevereiro. A primeira ação foi em comemoração ao 'Dia Internacional da Mulher Negra'. Já nesta segunda a busca é pelo fim da violência contra as mulheres. O assunto chegou a ser o tema da redação do Exame do Ensino Médio (Enem) desse ano. 

 

"A violência acontece em todo o lugar, como por exemplo, dentro de casa, na esquina, no trabalho, na faculdade. E quando chega a fase da violência fisíca eu acredito que já está na fase final, por que antes já foi registrado algum caso de violência psicológica devido as relações de poder entre um homem e uma mulher, que sempre tenta coloca-lá em segundo plano", disse Lígia.

 

No caso da homenagem à Juliene, Lígia e mais nove amigas tentam chamar atenção do poder público, principalmente por conta da violência usada no dia do crime e até hoje ninguém foi preso.  

 

"Quando se fala em violência contra mulher a investigação é mais lenta. E no caso de Juliene que foi depois da meia noite, ela foi taxada como vagabunda e traficante. A polícia tinha que investigar o caso de uma forma séria e ao mesmo tempo foi tratada com preconceito por ser mulher. Mas, Mato Grosso está entre os 10 que mais matam mulheres em todo o Brasil", relatou.

 

Ainda segundo Lígia, a próxima ação do grupo será fazer um ofício e encaminhar para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Ministério Público e Conselho da Mulher, para cobrar a resolução e prisão dos criminosos por que a sociedade e a família merece respeito.

 

"Nem as delegacias da mulher estão preparadas para receber os casos. Não tem estrutura suficiente para trabalhar. É como se ficasse em segundo plano e trata como a situação genérica", concluiu. 

 

O CASO

Juliene foi morta por asfixia e depois pendurada nua no alambrado do Mini-estádio do Botafogo, no bairro CPA II. O corpo foi encontrado pendurado pelo pescoço com a própria calça, por volta das 6h30, no ano de 2012.

 

Um homem chegou a ser preso suspeito de ter cometido o crime, porém, no decorrer dos trabalhos de investigação, ele foi solto por falta de provas.

 

No começo das investigações o caso era de responsabilidade da  delegada Anaíde Barros. Agora a delegada Luciani Barros suspeita da participação de mais uma pessoa no homicídio, principalmente pela forma que a jovem foi deixada em via pública.

 

A redação do HiperNotícias entrou em contato com a delegada para saber como está o processo de investigação. No entanto, nenhuma das investigações foram atendidas.

 

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