O jovem cuiabano Victor Borges, mais conhecido como Draxx7, é campeão nacional, pelo time da LOUD, na Liga Brasileira de Free Fire, competição que teve a final no dia 5 agosto. No time de Free Fire da LOUD, foram seis atletas participantes campeões na Liga Brasileira. Atualmente, são cinco atletas que agora treinam para o Campeonato Mundial, incluindo Draxx. O Mundial acontece em novembro com outras equipes do mundo e os preparativos já estão a mil.
“Única coisa que eu pretendo agora é ser campeão mundial e crescer mais e mais ainda. E trazer mais orgulho pra Cuiabá”, projeta o jovem, de 18 anos.
O Free Fire é um jogo eletrônico mobile de ação-aventura que mistura elementos de exploração, sobrevivência e procura de equipamentos e de armas. Já a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) é a principal competição do jogo eletrônico para celulares, administrada pela Garena, a desenvolvedora do game. O time profissional vencedor de 2023, o qual Draxx participa, é a LOUD, organização brasileira de esportes eletrônicos com equipes que competem em Free Fire, League of Legends e Valorant.
Draxx7 conheceu o Free Fire por meio de um amigo e, agora, joga há 2 anos profissionalmente. Ele conta que para chegar a um patamar nacional era bem focado. “Eu joguei o jogo e vi que era meio bom. Eu foquei um pouco, treinei bastante, e aí, acabou que um time me chamou pela primeira vez pra jogar. Acabou que eu vim pra São Paulo e faz dois anos que eu tô jogando profissionalmente. Porque eu tenho que estar aqui porque tem a rotina de treinos, do dia a dia”, relata.
Apesar da ideia de ganhar dinheiro com e-sports ainda ser abstrata, Draxx explica que o jogo eletrônico profissional é como se fosse um time de futebol, onde há treinador, analista e treinos de segunda a sexta-feira. Existem também cuidados, como psicólogo, fisioterapeuta, e uma organização por trás dos times. “É como um trabalho normal. Tipo futebol, se você é bom, você se destaca, você entra pra algum time e ganha dinheiro sabe, é a mesma coisa, só que no games”, diz.
O atleta não pode falar de valores, mas garante que tem uma boa estrutura para praticar o esporte. “A LOUD proporciona a moradia, tudo: comida, almoço, janta, café da manhã, lanche da tarde. Tudo eles proporcionam pra gente. Igual um time mesmo de futebol”, conta. Muitas pessoas ainda acreditam que e-sports não dão futuro ou que é coisa de ‘vagabundo’, paradigmas que estão sendo quebrados aos poucos pela geração dos gamers.
“Meus pais mesmo tinham um pé atrás comigo, mas eu falava pra eles acreditarem e eles acabaram acreditando. Mas, mesmo assim, é normal ter um pé atrás com isso, porque é difícil mesmo entrar no meio dos games profissionalmente. Porque é muita pessoa pra pouca vaga. E não pode largar os estudos, não pode fazer essas coisas, tem que terminar, ter em mente o que fazer de faculdade, sabe?”, expõe.
CONCILIANDO A VIDA
O jovem cuiabano ainda se orgulha de participar da LOUD. “A LOUD é uma das maiores organizações atualmente, se não, a maior. É um sonho de qualquer um entrar aqui. E acabou que eu consegui, me destacando”, expressa ele. “É uma coisa que eu gosto de fazer, que é jogar. E eu consegui fazer isso virar uma profissão pra mim. E eu ainda consigo fazer minhas coisas ao mesmo tempo. Conhecer pessoas importantes também”, completa ele.
Para os jovens que pretendem investir no Free Fire, Draxx aconselha: “Eu apoio a investir no Free Fire, a tentar entrar profissionalmente. É difícil? É, mas tem chances. Eu não desisti e consegui. Mas, é como eu falei, não pode deixar de lado os estudos, essas coisas. Tem que ter o tempo pra tudo, organizar tudo certinho”, recomenda.
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Duani 03/09/2023
Já é, o nosso orgulho!!! ????
1 comentários