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Cidades Sexta-feira, 30 de Setembro de 2016, 17:04 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2016, 17h:04 - A | A

DURA REALIDADE

Hospitais reduzirão cirurgias por falta de repasse

REDAÇÃO

Cinco hospitais de Mato Grosso, sendo um da capital e quatro do interior, reduzirão o número de cirurgias e internações a partir desta semana, por falta de fornecimento de rouparia esterilizada e outros enxovais para unidades de atendimento. O fornecimento está prejudicado porque o Governo do Estado deixou de pagar R$ 3 milhões – valor referente a cinco meses – à empresa que presta serviço de lavanderia hospitalar e os funcionários entraram em greve por falta de pagamento do salário do mês de agosto.

 

Divulgação

Hospital

 

Com isso, os hospitais regionais de Colíder, Alta Floresta, Sorriso, Sinop e a unidade de saúde mental Adauto Botelho, em Cuiabá, reduzirão os atendimentos se o problema não for sanado, podendo prejudicar uma cobertura hospitalar de 650 mil habitantes. A diretora de contratos da Grifort, empresa responsável pelo fornecimento, desinfecção e esterilização de todo enxoval dos hospitais, Mônica Chiamente, informou que vem tentando contornar a situação. “Não temos mais como continuar o serviço em sua totalidade, sem receber pelos serviços que já prestamos. Estamos entregando 30% dos enxovais e garantindo urgências e emergências e as cirurgias que já estavam agendadas. Estamos negativados com nossos fornecedores e agora com nossos 60 funcionários”, explicou Mônica.

 

A falta de repasse ocasionou o atraso no salário dos funcionários referente ao mês de agosto, dando ensejo à paralisação anunciada pelos colaboradores na última sexta-feira (23), garantindo apenas 30% das funções e, segundo Mônica Chiamente, poderá ocorrer uma paralisação total em breve por falta de material. Conforme as planilhas de repasse do governo à Grifort, nos últimos dois anos o estado deixou de pagar R$ 2.615.390,60 milhões. Somente de janeiro a agosto desse ano, a inadimplência do estado totalizou R$ 1.445.291,06. Entre 2012 e 2014 também ficou saldo devedor para com a empresa, somado em R$ 399.170,36.

 

Em Cuiabá, o hospital de referência para Saúde Mental, Adauto Botelho possui 120 leitos. Os pacientes realizam três trocas de enxoval por dia, pois muitos têm problemas com incontinência urinária e intestinal.

 

A gravidade da situação é nítida. A falta de enxoval, ou seja, paramentação médica, troca de toalhas e roupas do paciente e equipes oferece graves riscos à população, seja com o cancelamento de cirurgias ou diminuição da troca de enxovais daqueles que já estão internados, elevando riscos de contaminação.

 

No Portal do Cidadão, através do sistema Fiplan, foi verificado que entre os dias 9 e 19 de setembro, o Governo ordenou o pagamento de R$ 28 milhões somente em despesas da Saúde. A empresa já notificou o Governo de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde, além das unidades hospitalares sobre a paralização dos serviços.

 

No documento, a empresa alega ainda que há indícios de que o Estado não cumpre ordem cronológica de pagamento, em descumprimento com a Lei número 8.666/1993, instituído nas normas para licitações e contratos da Administração Pública.

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Carlos Nunes 30/09/2016

Não tem dinheiro, não tem dinheiro, não tem dinheiro...o caixa do governo está vazio e o bolso do povo está vazio e endividado, essa é a realidade nua, dura e crua. Essa ficha(realidade) ainda não caiu para muitos. 2017 será igual ou pior que 2016, pois ainda não inventaram passe de mágica para fazer dinheiro aparecer. A Dilma arregaçou literalmente a Economia Brasileira, viramos uma Grécia na marra, sem choro nem vela. Todos os sinais já foram dados, no Rio Grande do Sul, o Sartori assumiu o governo e descobre que não tem dinheiro: ou paga funcionários e aposentados, ou paga as dívidas do Estado; no Rio de Janeiro, o Francisco Dornelles, declarou "estado de calamidade pública", a arrecadação caiu drasticamente. Já vivemos a época das vacas magras, do dinheiro curto, e da pindaíba financeira. Numa época dessas tudo o que conseguir arrecadar tem que investir só nas VERDADEIRAS PRIORIDADES - Saúde, Educação, Segurança e setores mais essenciais, o resto fica supérfluo por falta de grana.

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