Os familiares da modelo cuiabana Nayara Vit, de 33 anos, que morreu na quarta-feira (7) após cair do 12º andar do edifício onde morava no Chile, pediram apoio do Governo Federal em uma carta enviada ao ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, solicitando que acompanhem as investigações sobre o caso.
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A carta foi encaminhada pelo empresário e irmão da modelo, Gabriel Marcos Vit. No documento, o irmão ressalta ainda que somente após a conclusão da investigação o corpo de Nayara poderá ser transladado para o Brasil, onde deverá ser cremado.
“Venho através desta solicitar apoio de nosso Governo Brasileiro para que nos auxilie para que busquemos o mais breve possível a conclusão das investigações no Chile sobre a morte da minha irmã Nayara Marcos Vit. Somente posterior a isso, poderemos trazer o corpo da minha irmã para o Brasil para realizarmos um funeral digno de uma brasileira que residia no Chile”, diz trecho da carta.
No documento, Gabriel ressalta ainda que a irmã não tinha histórico de depressão e que ela estava em "pleno desenvolvimento como pessoa". Por este motivo, a família suspeita que a jovem possa ter sido vítima de um feminicídio e não suicídio como o namorado de Nayara relatou.
“Inicialmente nos foi informado que se tratava de um suicídio, porém ao passar das horas foram surgindo novos fatos, que nos leva a possibilidade de um caso de feminicídio. O desejo de nossa família é que o governo possa cobrar e investigar junto ao governo chileno sobre a morte de minha irmã para que o mais breve possível possamos trazer o corpo dela ao Brasil. Hoje estamos impedidos de ir até o Chile devido as questões da pandemia da Covid-19 e precisamos de respostas”, finaliza.
Segundo o primo da modelo, Sérgio Puga, o ex-marido de Nayara que mora no Chile contratou um escritório de advocacia para acompanhar as investigações no país. Nas redes sociais, os amigos e familiares da modelo levantaram a tag #todassomosnayara pedindo justiça.
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