O secretário municipal de Saúde, Kamil Fares confirma que o Instituto de Hematologia do Centro-Oeste (Ihemco) está com problemas para receber do Estado pelo serviço prestado a Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), mas garante que o município paga corretamente.
“Recebi uma carta da Ihemco para intermediar o recebimento do trabalho prestado. A informação que tive do Estado é que não sabia que a empresa estava lá dentro”, afirma Fares.
O fato do Estado desconhecer a atuação dentro do PSMC evidencia a forma rápida com que o Hemocentro foi trocado pela Ihemco. A conselheira Alzira Saldanha revelou que, para a troca do banco de sangue público para o privado, deveria ter um comunicado oficial à Secretaria de Estado de Saúde, o que ela alega não tem acontecido.
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Fares não soube dizer detalhes sobre o contrato com a Ihemco, mas disse que o pagamento por parte do município estava em dias. O secretário não lembra o valor na carta enviada pelo Ihemco, mas indica que o custo da prestação de serviço do banco de sangue privado já ultrapassa os R$ 100 mil.
“Por ser atendimento de alta complexidade compete ao Estado fazer o pagamento à empresa sobre o processamento do sangue.”
De acordo com o coordenador do Grupo Gestor de Urgência e Emergência, Huark Douglas, o município tem contrato com teto máximo de R$ 25 mil por mês, mas que a média repassada ficava entre R$ 8 e R$ 10 mil mensais.
DIFICULDADES
O coordenador afirma que o Ihemco realiza em média 200 procedimentos entre coletas e transfusões.
Sobre a retirada do Hemocentro, Douglas disse que a medida foi necessária por conta da dificuldade da instituição pública em fornecer os hemoderivados, que se refere a todos os componentes do sangue.
“Foi um contrato emergencial até que o Hemocentro forneça os hemoderivados. A atuação estava precária e recebemos até um ofício do Hemocentro que dizia não ter condições para operar na unidade”, afirma o coordenador.
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Otto ten Caten 07/06/2013
Espero que o Estado e o Município não se utilizem das velhas tentativas de dar um jeitinho para fazerem lobi em tentar manter uma empresa privada irregularmente na Hemoterapia do PSMC, pois se está lá a tanto tempo sem receber deve ter qualquer tipo de irregularidade, não?
Otto ten Caten 07/06/2013
Espero que o Estado e o Município não se utilizem das velhas tentativas de dar um jeitinho para fazerem lobi em tentar manter uma empresa privada irregularmente na Hemoterapia do PSMC, pois se está lá a tanto tempo sem receber deve ter qualquer tipo de irregularidade, não?
Carlos Nunes 27/05/2013
Caberia aos nossos parlamentares fiscalizar todas as verbas - as que vem do governo federal, saber toda a trajetória da verba, quando vem, como vem, como é aplicada, etc. etc. etc.; as que vem do Estado pró município, a mesma coisa. Como parece que eles não estão muito interessados nisso, porque de vez em quando explode manchetes, tais como: perda de remédios por vencimento de prazo; verbas que saem e não chegam a lugar nenhum, esse caso do Ihemco, e outros; a solução é: "nas próximas eleições demitirmos alguns parlamentares, e contratarmos novos - MAIS HONESTOS, MAIS COMPETENTES, MAIS PATRIOTAS". Sabendo escolher bem na hora do voto, nós, os eleitores, podemos mudar tudo isso. Senão vai continuar tudo igual, ou pior. Tem que colocar uma espécie de GPS no dinheiro, saber aonde está centavo por centavo.
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