Escolas de todo estado aderiram à campanha nacional contra a obesidade na infância e adolescência. Estudantes da rede pública participam da Semana de Mobilização Saúde na Escola promovido pelo Ministério da Saúde, que orienta e avalia os hábitos nutricionais das crianças no período em que se encontram nas escolas.
Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), uma em cada três crianças com idade entre cinco e nove anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens de 10 a 19 anos, um em cada cinco apresentam excesso de peso.
Por isso, a campanha disponibiliza profissionais que realizam atividades e palestras envolvendo os alunos, professores e funcionários das instituições. Além disso, as crianças passam por avaliações nutricionais, na qual profissionais da equipe do Programa Saúde da Família pesam e medem os alunos para cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC).
Se avaliada com excesso de peso, as crianças são encaminhadas para as Unidades Básicas de Saúde. No bairro Canjica, em Cuiabá, a Escola Municipal de Educação Básica Quintino Pereira de Freitas é uma das 129 que participam da campanha.
De acordo com a Antonia Corsina, coordenadora pedagógica, são 380 crianças entre quatro e oito anos participando do projeto, que, além das ações educativas propostas, realizam atividades lúdicas. “Como são crianças muito pequenas, temos que explicar para elas de uma maneira mais simples e dinâmica com filmes, desenhos e ilustrações. Tudo para que elas consigam entender a importância de se trabalhar o tema e de cuidar da saúde, não só na escola, mas em casa também”, assegura.
No entanto, a importância da campanha vai além do entendimento das crianças. Ela explica que é preciso fazer com que o tema do sobrepeso e da obesidade infanto juvenil venha a público não só para que as crianças saibam, mas para que os pais deem mais atenção ao assunto. “Muitas vezes, o sobrepeso não é visto como doença que precisa de tratamento, dieta, e passa despercebido entre as famílias. A campanha vem colaborar e muito para todos perceberem que ser gordinho não é sinônimo de saúde”, afirma.
Ela acrescenta, ainda, que o maior benefício é o tratamento pelo qual as crianças diagnosticadas com sobrepeso e obesidade passam. “Embora tenhamos um pequeno índice de crianças nessa situação, 10%, elas são encaminhadas pelo PSF para atendimentos especializados. Isso significa que receberão o tratamento necessário e os seus pais as orientações para que esse seja um problema exterminado logo a infância“, finaliza.
No país, estudantes de mais de 22 mil escolas públicas em 1.938 municípios participam da campanha que dura até a sexta-feira (9). Os investimentos envolvidos são de R$ 118,9 milhões e cada escola recebe um incentivo extra de R$ 558 por equipe de saúde da família envolvida na ação.
| Mayke Toscano/Hipernoticias |
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| Os alunos são orientados sobre alimentação saudável como parte da Semana de Mobilização Saúde na Escola promovida pelo Ministério da Saúde |
Por isso, a campanha disponibiliza profissionais que realizam atividades e palestras envolvendo os alunos, professores e funcionários das instituições. Além disso, as crianças passam por avaliações nutricionais, na qual profissionais da equipe do Programa Saúde da Família pesam e medem os alunos para cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC).
Se avaliada com excesso de peso, as crianças são encaminhadas para as Unidades Básicas de Saúde. No bairro Canjica, em Cuiabá, a Escola Municipal de Educação Básica Quintino Pereira de Freitas é uma das 129 que participam da campanha.
De acordo com a Antonia Corsina, coordenadora pedagógica, são 380 crianças entre quatro e oito anos participando do projeto, que, além das ações educativas propostas, realizam atividades lúdicas. “Como são crianças muito pequenas, temos que explicar para elas de uma maneira mais simples e dinâmica com filmes, desenhos e ilustrações. Tudo para que elas consigam entender a importância de se trabalhar o tema e de cuidar da saúde, não só na escola, mas em casa também”, assegura.
No entanto, a importância da campanha vai além do entendimento das crianças. Ela explica que é preciso fazer com que o tema do sobrepeso e da obesidade infanto juvenil venha a público não só para que as crianças saibam, mas para que os pais deem mais atenção ao assunto. “Muitas vezes, o sobrepeso não é visto como doença que precisa de tratamento, dieta, e passa despercebido entre as famílias. A campanha vem colaborar e muito para todos perceberem que ser gordinho não é sinônimo de saúde”, afirma.
Ela acrescenta, ainda, que o maior benefício é o tratamento pelo qual as crianças diagnosticadas com sobrepeso e obesidade passam. “Embora tenhamos um pequeno índice de crianças nessa situação, 10%, elas são encaminhadas pelo PSF para atendimentos especializados. Isso significa que receberão o tratamento necessário e os seus pais as orientações para que esse seja um problema exterminado logo a infância“, finaliza.
No país, estudantes de mais de 22 mil escolas públicas em 1.938 municípios participam da campanha que dura até a sexta-feira (9). Os investimentos envolvidos são de R$ 118,9 milhões e cada escola recebe um incentivo extra de R$ 558 por equipe de saúde da família envolvida na ação.
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