A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Mirtes Leite da Silva (EMEF) está sem energia elétrica desde terça-feira (26), por falta de pagamento da fatura.
De acordo com a professora Ivanil Arruda, que está lotada há 12 anos na secretaria da escola, todos os funcionários estão com as atividades atrasadas porque não tem como emitir transferências e nem matricular novos alunos nesse período, já que não tem energia. E as aulas começam no dia 15 de fevereiro.
Robervaldo Rocha / CMM
Conforme Ivanil, a direção do colégio já ligou várias vezes na Secretaria de Educação e também na prefeitura. No entanto, nenhum dos órgãos se responsabiliza pelo problema.
“Até que na terça-feira eu consegui falar com uma pessoa na prefeitura que me informou que a energia foi cortada porque a prefeitura não realizou o pagamento devido a um problema no sistema interno. Só que ninguém sabe explicar que sistema é esse e o que de fato aconteceu”, lamentou.
Com isso, mesmo com a luz elétrica cortada todos os funcionários vão trabalhar, para não perder os novos alunos que têm interesse em se matricular.
“Estamos ficando na frente do colégio porque lá dentro não tem condições de ficar devido ao calor. As novas matrículas estão sendo realizadas manualmente, em um caderno comum. Agora outros serviços, como transferências e documentos que precisam ser impressos infelizmente, não podemos fazer nada”, afirmou.
Na quarta-feira (27), por exemplo, os funcionários e professores ficaram na unidade escolar apenas no período matutino.
“A gente não quer ir embora, mas nós ligamos todos os dias na Prefeitura e ninguém não sabe de nada e também nunca tem posicionamento de quando vai ser restabelecido o serviço. O que de fato temos certeza é que o ano letivo vai começar e muitos dos nossos alunos que já terminaram o 9º ano ainda não se matricularam em outra unidade porque não podemos entregar os documentos. Isso vai atrasar a vida deles e até mesmo podem ficar sem vaga”, concluiu.
OUTRO LADO
A equipe de reportagem do HiperNotícias entrou em contato com a prefeita Meire Adauto (PT) e também com a secretária de Educação Maria Rosa, mas até o fechamento desta matéria nenhuma das ligações foram atendidas ou retornadas.
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