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O engenheiro elétrico da Policia Oficial e Identificação Criminal (Politec), Joelson Sampaio, informou que a morte do menino de 8 anos em Várzea Grande por causa de um raio foi indireta porque estava próximo ao campo magnético, e recomenda às pessoas como se comportar em situação de chuvas fortes.
O menino morreu dentro da sua casa, em Várzea Grande, quando estava no banheiro. Joelson Sampaio, que faz parte da Seção de Meio Ambiente e Engenharia Legal, disse que no momento em que estiver chovendo a recomendação é que a pessoa esteja sentada com os pés calçados ou deitada em uma superfície longe de objetos condutores como metal.
“O raio é o acúmulo de cargas das nuvens que quando ioniza ocorre a descarga elétrica, aí ele sobe ou desce. Por isso não é recomendado ficar próximo às arvores (porque são potencias condutores) e a pessoa deve aguardar o temporal. Mesmo dentro de casa deve ter cuidado porque há descarga direta e indireta”, disse o engenheiro elétrico.
O engenheiro disse que no caso do menor L.T.S, de 8 anos, não dá pra precisar a intensidade, mas por conta de ter tido queimaduras a descarga foi muito elevada.
MORTE
O menino L.T.S de 8 anos que morreu após ser atingido por um raio foi velado na Capela Santo Antônio em Várzea Grande, nesta segunda-feira (5). O enterro aconteceu às 14h30 no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, na Capital.
L.T.S estava em sua casa na tarde de domingo (4), onde mora com o avós, no bairro São Simão em Várzea Grande, quando foi atingido por um raio dentro da residência.
O menor foi levado às pressas para o Pronto-Socorro de Várzea Grande, mas o médicos não encontraram sinais vitais, tentaram manobras de ressuscitação mas não obtiveram sucesso.
ESTATÍSTICA
De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 2011, 81 pessoas por causa de raios no país. O Brasil é o campeão mundial em incidência do fenômeno, sendo que a cada 50 mortes no mundo uma é no Brasil.
O Centro-Oeste ocupa o segundo lugar em incidência de raios com 22% do total, perdendo somente para a região Norte do país. A principal causa de morte por raio é a parada cardiorrespiratória.
Segundo o professor de geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rodrigo Marques, esse período se carateriza com o fenômeno La Ninã que aumenta a incidência de chuvas, o que ocasiona o acúmulo de cargas elétricas entre as nuvens. Ainda segundo o professor, no fenômeno El Ninõ ocorre o inverso, quando diminui as chuvas.
As principais formas de acidente de raio são por contato, quando há descarga elétrica em objeto, em geral metálico, próximo à pessoa ou que ele esteja manuseando, pode ocorrer dentro de casa. Por espalhamento, no caso de árvores, o raio pode cair sobre uma dela e se espalha pelas pessoas em volta, um tipo comum é quando a vítima estiver utilizando o telefone com fio.
Outras formas são direta quando o raio cai sobre uma pessoa em lugar aberto e em ondas quando o raio atinge o solo e se transfere em círculos.
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