Em chamas há cerca de 15 dias, o incêndio ambiental que consome o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, na região do município de Poconé (104 km de Cuiabá), já consumiu mais de 18% da área na região. Os dados foram confirmados por imagens de satélite do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), atualizadas nesta segunda-feira (6).
Conforme noticiado anteriormente pela reportagem, ao longo de 12 dias, o incêndio já havia consumido uma área equivalente a 14 mil campos de futebol.
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Questionado pelo HNT, o Corpo de Bombeiros Militar informou que passou a integrar a equipe de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), nesta segunda.
De acordo com o CBM, o fogo está concentrado próximo à Reserva Natural de Dorochê e, até o momento, cinco equipes de militares e cinco embarcações atuam na localidade.
O incêndio é também é monitorado com satélites de alta tecnologia pela Sala de Situação Central e o Batalhão de Emergências Ambientais em Cuiabá.
Segundo o ICMBio, mesmo com os esforços no combate, o fogo já destruiu uma área de mais de 25 mil hectares.
Conforme apurado pela reportagem, as chamas tiveram início no dia 22 de outubro, em decorrência de três descargas elétricas que atingiram a região.
“No momento, existem focos ativos no Parque. Estes estão sob monitoramento por estarem cercados de barreiras naturais. O combate atual está sendo às margens do rio Cuiabá, fora do Parque, onde o ICMBio está prestando apoio aos ribeirinhos”, informou.
PANTANAL PEDE SOCORRO
O Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, também foi uma recente área de conservação devastada por incêndio ambiental. Conhecida por concentrar o maior número de onças-pintadas em todo o Brasil, o incêndio que iniciou no dia 3 de outubro foi finalmente extinto no último dia 31.
Durante os períodos mais críticos do incêndio, o fogo chegou a ficar a quatro quilômetros do maior refúgio de onças-pintadas da região. Registros fotográficos demonstraram o sofrimento de fauna e flora locais. A situação também mobilizou Organizações Não Governamentais (ONGs) em ações de resgates aos animais queimados.
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