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Cidades Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011, 17:00 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011, 17h:00 - A | A

CONSCIÊNCIA

Dia Mundial Sem Carro não desestimula motoristas de dirigir na Grande Cuiabá

Existem 404 mil veículos na Grande Cuiabá; SMTU não realizou campanha para adesão

ALIANA CAMARGO
[email protected]

Mayke Toscano/Hipernotícias

Dia Mundial Sem Carro não fez com que motoristas deixassem seus veículos em casa

O Dia Mundial Sem Carro marcado nesta quinta-feira (22) não desestimulou os cerca de 400 mil proprietários de utilizarem seus veículos na Grande Cuiabá.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) apenas na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) os agentes de trânsito observaram pequena diminuição no número de veículos trafegando.

O diretor de trânsito da SMTU, disse que não houve nenhum incentivo por parte da prefeitura ou qualquer campanha para conscientizar motoristas da importância do Dia Mundial Sem Carro. “Este ano não aderimos à campanha. Voltamos as atenções para dois tipos de infrações: uso de celular ao dirigir e falta de cinto de segurança”, explicou o diretor.

Atualmente existem 300 mil veículos em Cuiabá e 104 mil em Várzea Grande, de acordo com dados do Departamento de Trânsito do Estado (Detran).

POLUIÇÃO

O professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso, Rodrigo Marques, diz que é preocupante a questão da poluição na Capital e lamenta o Estado não dar importância para a questão.

Nesta época quente, quando os focos de calor são intensos, o professor que tem mestrado e doutorado no monitoramento atmosférico de chuva ácida e poluição disse que a concentração de poluentes é alarmante.

“Neste período existem condições atmosféricas que acumulam poluentes por causa do tempo muito quente, chegando a níveis superiores que São Paulo”, enfatizou Rodrigo.

A queima de combustível mais prejudicial é do diesel, contidos principalmente em frotas de ônibus e caminhonetes. A inversão térmica é outro fator para somar ao clima ruim, já que o ar frio fica na superfície e o ar quente desce para o ambiente urbano.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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