Mato Grosso registra um aumento de 200% no número de raios que incidem sobre o território. Os números são da Energia, concessionária de energia do Estado.
O levantamento mostra que, de janeiro a setembro de 2020, foram registrados 2 milhões de raio. Neste ano, no mesmo período, o número chega a 6 milhões.
O monitoramento é feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e os dados são repassados para a Energisa, que os utiliza para fazer seu planejamento estratégico.
Entre as consequências do fenômeno atmosférico, estão a queda sobre a rede elétrica ou equipamentos das estações de energia causando a suspensão do fornecimento.
Em setembro passado, 14 mil moradores de Confresa e Porto Alegre do Norte, em Mato Grosso, ficaram sem energia elétrica por consequência de raios na região.
Na semana passada, foi a vez de Mato Grosso do Sul registrar grande número de descargas elétricas que deixaram 55 bairros da capital, Campo Grande, sem energia.
Em todo o Brasil, a situação não é diferente. Entre 2000 e 2019, foram registrados, em média, 77,8 milhões descargas elétricas por ano. Número que coloca o país na liderança de incidência de raios no mundo. Nesse período, são registradas em média 110 mortes no país.
Ao todo, em 2020 foram verificados 121 milhões de raios, um aumento de 51% em relação a 2019, quando o ELAT observou 62 milhões deles.
O Brasil é o país que tem a maior incidência de raios no mundo. Isso acontece porque ele tem a maior extensão territorial entre os países localizados na região tropical, a mais quente do planeta.
No final do ano passado, um raio provocou um incêndio na subestação da Eletronorte em Macapá e deixou boa parte do Estado sem energia por quase três semanas.
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