Onze famílias de pessoas enterradas em cemitério "clandestino" de Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá) já foram identificadas pela prefeitura. O cemitério foi descoberto depois de um empresário herdar o terreno e, ao visitá-lo, ficar surpreso ao encontrar vários túmulos no local.
De acordo com a administração municipal, a prefeitura vai providenciar um levantamento do histórico da área para saber o que aconteceu, já que na década de 40, quando houve o primeiro enterro, o local era zona rural e a dificuldade de translado impossibilitava os então moradores de serem enterrados nos cemitérios centrais.
O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana de Várzea Grande, Breno Gomes, esclareceu que o cemitério na região da Estrada da Guarita não se encaixa em "clandestino", mas sim "irregular". Nas lápides, havia datas entre 1965 e 2007.
“Assim como familiares e moradores do local, nós da Prefeitura de Várzea Grande também fomos surpreendidos pela notificação extrajudicial da EAS Investimentos e Participações S/A, de que um proprietário adquiriu terras na região da Guarita e que havia se deparado com 28 sepulturas, túmulos, alguns mantidos e sendo cuidados”, esclareceu o secretário.
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A prefeitura foi notificada no dia 19 de outubro deste ano, pedindo a remoção de sepulturas em propriedade privada no Distrito da Guarita, no município. De acordo com a prefeitura, foi verificado que o cemitério é "comunitário" e conhecido por ‘cemitério de baixo’, que foi construído – muros e sepulturas – pelos próprios moradores desde a fundação do distrito, assim como a limpeza também é feita pela comunidade.
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