A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) divulgou o boletim de balneabilidade dos rios e córregos de Mato Grosso e apontou que duas das localidades mais frequentadas da região metropolitana, Bonsucesso, em Várzea Grande, e São Gonçalo, em Cuiabá, estão impróprias para banho.
A análise verificou a qualidade da água em 41 pontos de 15 municípios entre 30 de junho e 4 de setembro deste ano. Em apenas sete locais a água apresentou índices acima do permitido da bactéria Escherichia coli, que pode causar infecções.
Praias impróprias: Bonsucesso (Várzea Grande); Comunidade São Gonçalo (Cuiabá); Cachoeirinha (Chapada dos Guimarães); Vereda e Santo Antônio (Santo Antônio do Leverger); Estação Astyanax Xavante (Barra do Garças); Rio Paraguai (Barra do Bugres).
Na capital, dos nove pontos analisados, apenas São Gonçalo foi considerado impróprio. Lugares tradicionais como Salgadeira, Coxipó do Ouro, Mutuca e Ponte de Ferro seguem liberados para banho.
Em Várzea Grande, a Passagem da Conceição está própria para recreação, ao contrário de Bonsucesso, que exige cautela.
DEMAIS MUNICÍPIOS
A maioria dos pontos avaliados em Chapada dos Guimarães, Nobres, Jaciara, Barra do Garças e no interior (Nova Marilândia, Nortelândia, Diamantino, Colíder, Guarantã do Norte, Matupá e Peixoto de Azevedo) também foi considerada própria. Entre eles estão destinos bastante procurados, como o Aquário Encantado (Nobres), Rio Tenente Amaral (Jaciara) e a Praia da Primavera, no Araguaia (Barra do Garças).
CUIDADOS
A Sema recomenda que a população: evite nadar em locais classificados como impróprios; não entre na água após chuvas fortes; não ingira a água sem tratamento adequado; tenha atenção redobrada com crianças e idosos.
Além disso, os moradores podem informar à Sema sobre situações de risco à balneabilidade para novas análises.
COMO É FEITA A ANÁLISE
A coleta ocorre ao longo de cinco semanas consecutivas nos locais de recreação, com análise microbiológica da água e medição de pH. O objetivo é verificar riscos de contaminação por esgoto, fezes de animais ou microrganismos patogênicos, que podem causar doenças como hepatite, cólera, febre tifóide, gastroenterite e infecções de pele.
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