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Cidades Sábado, 03 de Maio de 2014, 00:01 - A | A

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Sábado, 03 de Maio de 2014, 00h:01 - A | A

REVOLTA

Clientes invadem construtora por atraso na entrega de casas

Residencial em Várzea Grande deveria ter sido entregue em novembro de 2012. PM chegou a ser chamada, mas manifestação foi pacífica.

GÉSSECA RONFIM/ESPECIAL PARA HIPERNOTÍCIAS


Cerca de 40 pessoas fizeram protesto dentro da sede da construtora PDG, em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (2) pela entrega de 472 casas adquiridas por eles no residencial Esmeralda. Manifestantes alegam que os imóveis, que ficam no bairro da Guarita em Várzea Grande, já estão prontos e deveriam ter sido entregues há 18 meses.

O protesto gerou tumulto no local, que fica no 17º andar do Edifício Maruanã, na Avenida Rubens de Mendonça. Pela quantidade de pessoas, a Polícia Militar foi chamada duas vezes pelos funcionários. De acordo com o síndico do residencial Esmeralda, Leonardo Amorim Seil de Paula, a manifestação foi pacífica e os policiais apenas conversaram com os presentes. “Compramos, pagamos caro e ainda somos tratados como ladrões por eles (funcionários)”, lamentou o síndico.

Segundo relato dos manifestantes, durante as três horas em que estiveram na sede da empresa nenhum funcionário prestou atendimento e alegaram que só dariam respostas na próxima segunda-feira (5).

“Hoje não é feriado, é um dia útil normal, não tem motivos para eles fazerem isso”, afirmou Leonardo de Paula, que ainda alegou que o local ocupado serve justamente para o atendimento de clientes. “Eles se esconderam em uma sala e não quiseram nos atender”, contou.

Marcos Lopes/HiperNotícias



Esse não foi o primeiro protesto dos clientes, já foram realizadas três manifestações em Várzea Grande e duas na sede da empresa. Cerca de 90% dos donos dos imóveis já entraram na justiça contra a construtora. Alguns ganharam o direito de ter o aluguel pago pela PDG, mas, de acordo com Leonardo de Paula, a empresa não cumpriu nenhuma liminar. “Eu mesmo tenho família, minha segunda filha vai nascer daqui alguns meses e eu ainda moro na casa da minha mãe”, desabafou. Outra queixa dos manifestantes é quanto à taxa de construção, que é paga durante o andamento das obras, e só termina com a entrega do residencial. O valor chega a R$ 800 por mês.

Segundo os manifestantes a obra não é entregue porque a construtora não se adequa à exigências da prefeitura, como uma estação de tratamento de esgoto que deveria ter sido adequada pela construtora, mas não foi.

OUTRO LADO
A empresa informa que está em trâmite de obtenção do habite-se junto à Prefeitura de Cuiabá e que após a conclusão do processo as chaves serão entregues. A companhia reforça que sempre mantém seus clientes informados e se coloca à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.

Atualizada às 19h34


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