Apesar da queda de 1,14% registrada na terceira semana de junho, Cuiabá mantém a quarta cesta básica mais cara entre as capitais brasileiras, com valor médio de R$ 840,45. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), que também apontam uma variação anual de 3,35% em relação ao mesmo período de 2024, quando o custo médio era de R$ 813,22.
A redução pontual, segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, pode representar um alívio momentâneo para parte da população, especialmente por conta da retração de produtos com forte peso na composição da cesta.
“Essa variação para menos foi influenciada por itens que estão com preços inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado, o que pode gerar uma percepção mais positiva sobre os produtos que compõem a cesta”, explica.
Um dos principais responsáveis pela retração é o tomate, que após sucessivas altas apresentou queda de 8,62%, com preço médio de R$ 9,09/kg. Em relação a junho de 2024, o produto está 21,62% mais barato, o que pode estar relacionado ao avanço da safra e ao aumento da oferta no mercado, mesmo que em ritmo moderado.
Outro item em queda é a batata, que registrou recuo de 6,39%, com preço médio de R$ 5,68/kg. A melhora na colheita de algumas lavouras, apesar de ainda haver impacto climático em outras regiões produtoras, contribuiu para o aumento da oferta e, consequentemente, para a redução no preço.
A banana também apresentou leve retração de 2,13%, com valor médio de R$ 8,53/kg. De acordo com a análise do IPF-MT, o clima frio afetou a qualidade de parte das frutas, o que reduziu a atratividade do produto no ponto de venda e levou os produtores a ampliar a oferta, na tentativa de evitar perdas.
Apesar das quedas pontuais, a cesta básica em Cuiabá permanece com custo elevado. “Com base no levantamento de maio, Cuiabá é a única capital do Centro-Oeste com valor médio acima dos R$ 800,00. As altas consecutivas mantêm o preço em um patamar elevado”, reforça Wenceslau Júnior.
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