O preço da cesta básica em Mato Grosso voltou a cair em agosto e atingiu o menor valor desde fevereiro deste ano. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), a queda de 0,13% em relação à semana anterior reduziu o custo médio para R$ 799,24.
Mesmo com a sequência de reduções, o comparativo anual mostra que o mantimento ainda está mais caro que em 2024, quando custava em média R$ 740, uma diferença de 8%.
Segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o recuo nos preços traz certo alívio às famílias, mas exige atenção.
“A cesta abaixo dos R$ 800 indica um movimento positivo e favorece o consumo. Porém, como o custo segue maior que no ano passado, é preciso cautela e pesquisa para encontrar os melhores preços no mercado”, alertou.
PRODUTOS EM DESTAQUE
Entre os itens analisados, o açúcar apresentou a maior queda da semana, com recuo de 14,83%, sendo vendido a R$ 2,89/kg em média — 21,01% mais barato que no mesmo período de 2023. A redução é atribuída à priorização das usinas na produção de açúcar em vez de etanol, o que ampliou a oferta no mercado. A farinha de trigo também ficou mais em conta, registrando queda de 1,33% e custando R$ 5,12/kg.
O movimento foi influenciado por estoques remanescentes de safras anteriores. Ainda assim, o preço está 0,70% acima do valor de um ano atrás. Já o feijão apresentou alta de 1,19% na semana, chegando a R$ 6,17/kg. A elevação está relacionada à entressafra e a fatores climáticos, como calor intenso e falta de chuvas, que atrasaram o plantio.
Apesar da alta semanal, o produto ainda custa 13,09% menos que no ano passado, quando era vendido por R$ 7,10/kg. “O cenário mostra como fatores sazonais e produtivos impactam diretamente os preços. Enquanto açúcar e farinha recuam pela maior oferta, o feijão responde ao clima e à entressafra”, avaliou Wenceslau Júnior.
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