Atualmente os casos de acidentes domésticos e afogamentos na região metropolitana de Cuiabá tem sido alarmante. O corpo de Bombeiros Militar, somente nos rios Cuiabá, Coxipó e no Pantanal registraram 28 mortes em 2013, sendo que no ano passado, 29 pessoas morreram afogadas.
O caso chama atenção da corporação porque as principais chamadas partem da Passagem da Conceição durante os feriados e finais de semana. O último afogamento registrado antes do Natal em Cuiabá, do empresário Clebson João da Silva.
"Nós fazemos um trabalho de prevenção neste ponto por conta dos números de ocorrências. Mesmo assim as pessoas abusam, brincam, bebem de mais e as festas acabam em tragédia”, contou o major Eneídes Martins, chefe de operações do Corpo de Bombeiros no Ciosp.
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Na maioria das vezes, como são os casos da Passagem da Conceição, as vítimas estão ingerindo bebida alcoólica ou até mesmo drogas, caem na água e perdem a força. Quando existem amigos e bebida por perto é sempre um caminho rápido para afogamento, comentou o major Martins.
No Pantanal os casos são diferentes. Além de turistas, moradores da região também se tornam vítimas, por confiar muito no conhecimento do local. Em Cáceres no mês de julho. Um turista e um barqueiro morreram após se descuidar no meio do rio.
“Pessoas que conhecem a região as vezes são surpreendidas com alguns fenômenos da natureza. Chuva, vento e raio são algumas das ações que um turista espera não encontrar. Por descuido tá sem o colete e acaba afogando”.
AFOGAMENTOS DOMÉSTICOS
Em casos de acidentes domésticos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu apenas oito casos de afogamentos em piscinas de apartamentos e clubes. Recentemente, no bairro Duque de Caxias, um menino de quatro anos morreu ao cair na água enquanto brincava com outras crianças em uma festa infantil.
“Nós recebemos o chamado e ele foi reanimado, mas não suportou o atendimento médico no Pronto-Socorro”, comentou o diretor do Samu João Tatsuro Katsuyama.
Em relação aos acidentes domésticos os números se elevam. Mais de 400 atendimentos foram realizados de janeiro a Outubro deste ano. A maioria dos pacientes estavam com parada cardíaca.
“Além de pacientes com paradas, acidentes com crianças e idosos também foram computados pelos socorristas do Samu. Mais de 150 atendimentos a crianças e idosos”, confirmou João Tatsuro.
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