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Cidades Sábado, 28 de Julho de 2018, 12:00 - A | A

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Sábado, 28 de Julho de 2018, 12h:00 - A | A

GALERIAS DE ARTE

Artistas cuiabanos enaltecem cultura local e colorem a cidade com pinturas

JULIANA ALVES - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Por muito tempo artistas locais relataram a falta de espaço a desvalorização do trabalho pelos cidadãos e o poder público. Artesãos, por exemplo, expõem aos finais de semana na Orla do Porto e narram passar horas no local sem vender uma peça. Visando mudar esse cenário, existem projetos que têm como objetivo chamar atenção para os talentos da cidade e utilizar essa arte para embelezar a Capital.  Uma das ações é a transformação dos viadutos em galerias de arte a céu aberto.

 

“Eu acho sensacional a ideia e a execução”, diz a universitária Nathalia Okde, sobre o programa “Cidade Viva”. Pelo projeto já foram revitalizados os viadutos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),  o Jamil Boutros Nadaf, situado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça e o do despraiado. 

Alan Cosme/HiperNoticias

viaduto do despraiado

 

 

“Além de deixar a cidade mais bonita, mais colorida, ela inibe que os espaços sejam alvos de vandalismo. Também serve como método de ensino para a população cuiabana, que não tem consciência do quão abrangente é o meio artístico de Cuiabá, já reconhecido no cenário mundial”, pontua Nathalia. 

 

Para a artista Odete Venâncio, que tem sua pintura estampada nos elevados e em outros pontos da cidade, a iniciativa é de grande valia para oferecer a arte à população.

 

“Essas obras se tornaram uma imensa galeria, que toda a sociedade pode ir lá contemplar, aprender sobre arte, sobre o que temos de belo e até de estranheza, por que não? Onde os espaços que antes estavam sujos, largados, agora o cuiabano e os visitantes possam usufruir”.

 

Odete conta que já ministrou alguns cursos e que a arte faz parte do seu cotidiano. “Vivo de arte. Ela expressa toda a cultura de um povo no qual você está inserido!”.

 

A artista frisa a importância da valorização da produção local. Para ela, uma sociedade sem cultura não existe e cita como exemplo os europeus, que preservam vários aspectos de suas raízes culturais. “Temos obrigação, como sociedade, de deixar escrito de várias formas as nossas marcas. Seja nas artes visuais, música, dança e outros”.

 

Wender Carlos é outro artista e a sua obra está marcada no viaduto da Avenida do CPA. Ele relata que agora o público tem a oportunidade em acessar as artes através das vias públicas. “O público não tem acesso a museus, galerias de arte... E tem também o embelezamento da cidade, além da divulgação dos nossos trabalhos”.

 

No viaduto do Despraiado, o artista Vicente Paulo pintou alguns garotos soltando pipas, um tema que ele trabalha há muitos anos. “As pipas remetem à infância. Pipa, papagaio, pandorga... era o brinquedo que eu mais gostava. Nos remete à liberdade, altura, independência, movimento. Nos faz voar, sonhar e atingir o intangível”, salienta.

Arquivo Pessoal

vicente paulo viaduto

 Vicente Paulo produzindo a sua arte

 

Vicente diz ter sido muito gratificante ter deixado a sua marca em mais um espaço de Cuiabá. “É uma intervenção urbana que permanece, deixa a cidade mais alegre, viva e artisticamente mais bela”.

 

Odete diz que existem muitas pessoas que não concordam com os temas trabalhados pelos artistas locais, mas isso não impede que eles expressem as suas vivencias em suas obras. “A cultura mato-grossense é muito rica, fora as suas cores vibrantes. E seu vasto campo de pesquisa que é muito peculiar”.

 

Nathalia lembra da síndrome de vira-lata que o brasileiro ainda tem e não consegue valorizar a própria arte, entre outras coisas do País. “As pessoas têm que ter consciência do quanto a arte cuiabana é rica e também é boa, as pessoas não conseguem valorizar”.

 

De acordo o secretário Stopa, os próximos viadutos à serem revitalizados são os da estrada que leva a Santo Antônio do Leverger e o da Avenida Miguel Sutil. “A ideia é para valorizar a cultura local e a autoestima do povo cuiabano”, disse o chefe da pasta.  

 

Apesar do incentivo à arte e beleza que a ação traz para a cidade, alguns viadutos ainda são utilizados como abrigo por moradores de rua. Sob as passarelas, essas pessoas se protegem do sol forte e da chuva, quando ela vem. Há projetos para a retirada das pessoas dessas condições, porém é preciso que elas queriam ir para abrigos e serem reinseridos na sociedade. Em alguns casos é resgate dura por algum tempo, mas os indivíduos voltam para a antiga vida.

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Álbum de fotos

Alan Cosme/HiperNoticias

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Aquivo Pessoal

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Arquivo Pessoal

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