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Brasil Sábado, 24 de Maio de 2025, 06:45 - A | A

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Sábado, 24 de Maio de 2025, 06h:45 - A | A

Tarcísio critica Lula e vê centro e direita unidos em 2026

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Cotado para disputar o Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que partidos de centro e de direita estarão unidos para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2026. A declaração foi dada na noite desta quinta-feira, 22, na capital paulista, durante o ato de filiação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ao PP.

Além de Tarcísio, participaram do evento presidentes de partidos que têm ministérios no governo Lula, como Gilberto Kassab (PSD), Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). A presidente do Podemos, Renata Abreu, e o chefe do PL, Valdemar Costa, também marcaram presença, assim como deputados, senadores, prefeitos e vereadores de São Paulo e outros Estados.

Tarcísio afirmou que, embora o evento fosse partidário, não poderia passar despercebido o fato de os dirigentes estarem no mesmo palco. "Se alguém duvida de que esse grupo vai estar unido no ano que vem, eu digo para vocês: esse grupo estará unido. Esse grupo vai ser forte, tem projeto para o Brasil e vai fazer a diferença", discursou o governador.

Em seguida, Tarcísio criticou o governo Lula, sem citar expressamente o presidente. "No momento em que tem muita gente perdida lá em Brasília, que não sabe o caminho, e que as decisões são tomadas de forma casuística e até irresponsável, tem um grupo aqui que está unido, sabe o caminho e vai fazer a diferença."

A presença de caciques e o tom do discurso de Tarcísio incomodaram bolsonaristas, que foram minoria no evento. Para alguns deles, as declarações dos dirigentes sobre a candidatura presidencial do governador destoam da mensagem do grupo, que segue afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será candidato ao Planalto mesmo inelegível.

Sob reserva, um aliado de Bolsonaro afirmou que o evento funcionou, na prática, como um "pré-lançamento" da candidatura de Derrite ao governo de São Paulo - e, por tabela, da possível candidatura de Tarcísio à Presidência. Ao discursar, Ciro Nogueira afirmou que o Brasil chamará Tarcísio de presidente "muito em breve, ou agora ou em 2030", e disse que o governador terá o apoio do PP e do União Brasil quando tomar essa decisão.

Estratégia

Derrite tem afirmado que não disputará o governo de São Paulo, mesmo se Tarcísio decidir concorrer à Presidência. No entanto, um aliado do secretário afirmou que a estratégia é: enquanto o governador se mantém candidato à reeleição, Derrite afirma que disputará o Senado. Se Tarcísio admitir concorrer ao Planalto, a tendência é de que Derrite se coloque como opção ao Bandeirantes.

Esse aliado reconheceu que o discurso de Tarcísio teve ares de presidenciável. Ele considerou, no entanto, que a presença dos caciques tem menos a ver com o governador e mais com a avaliação de que Derrite tem "perspectiva de poder".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Com Agência Estado)

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