Na visão do advogado, não é justo o Estado, "depois de tudo", condenar Cid. "Depois de ele estar com cautelares diversas da prisão, afastado de suas funções, pediu baixa do Exército. E agora no final o Estado diz que não, realmente, tu me ajudou, tá tudo certo, mas eu vou te condenar. Se fizermos isso, acabou o instituto da colaboração premiada. Ou ele vale, ou ele não vale", apontou.
Em sua sustentação oral, Pereira saiu em defesa de "escorregadas" de Cid. Indicou que não é exigível que um réu delator, que se expôs como o militar consiga "trazer detalhes" sem "contradição". "Não posso exigir, pelo abalo emocional, pressão. É uma coisa que a natureza autoriza que ele possa dar uma escorregada, mas jamais sem comprometer o acordo", indicou.
Pereira destacou Cid não tinha conhecimento sobre o plano para matar autoridades - conforme descoberto no bojo da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado. "A vida dele seguia fora da ajudância de ordem e, na verdade, a ajudância de ordem só atrapalhou a vida do Cid, para ser bem sincero", indicou.
(Com Agência Estado)
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