A decisão cumpre uma solicitação feita pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp).
"A medida é preventiva e de contingência temporária com a finalidade de preservar os níveis de água dos reservatórios e mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo, coberta pelo Sistema Integrado Metropolitano (SIM)", disse a companhia.
Ainda de acordo com a Sabesp, a iniciativa faz parte do trabalho integrado entre a companhia de abastecimento, Arsesp, SP Águas e o Governo do Estado de São Paulo para realizar o monitoramento e minimizar os impactos da escassez de água e preservar o nível dos mananciais.
Chuvas abaixo da média
A região metropolitana vem enfrentando uma sequência de anos com chuvas abaixo da média. Como o Estadão mostrou, os sete sistemas de água que abastecem as cidades da região metropolitana de São Paulo operam no menor nível dos últimos 10 anos para o mês de agosto.
Reunindo os sistemas Cantareira, Guarapiranga, Rio Grande, Rio Claro, Alto Tietê, Alto Cotia e São Lourenço, o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) funcionava em 19 de agosto, com 39,9% da sua capacidade. Foi o menor volume para a data desde 2015, quando a região sofreu com uma crise hídrica histórica. Em 19 de agosto daquele ano, os reservatórios operaram com apenas 10,6% do volume total.
Nesta segunda-feira, 22, o volume total dos mananciais da região metropolitana de São Paulo está em 31,9%.
"A gestão da demanda noturna é uma medida eficiente porque ajuda a economizar água, reduz perdas e causa menos impacto para a população, por ser executada no período de menor demanda", explicou o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes. (Colaborou Caio Possati)
(Com Agência Estado)
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