"Tem um equipamento que serve para iniciar a chama no balão, caso apague a chama principal, e o maçarico que estava dentro do cesto acabou (pegando fogo). O piloto não soube precisar se ficou aceso, se teve uma chama espontânea", explica o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Tiago Lemos.
O balão se incendiou enquanto voava e caiu em uma área próxima a um posto de saúde.
Após o cesto pegar fogo, o piloto pediu para que os passageiros pulassem do balão quando ele estava próximo ao chão.
"Segundo relatos do piloto, que é um dos sobreviventes, acabou iniciando uma chama no interior do cesto então ele começou a baixar o balão", afirmou o policial.
"Quando o balão estava bem próximo ao solo, ele ordenou que as pessoas pulassem do cesto. Então, elas começaram a pular. Algumas não conseguiram pular, o fogo começou a aumentar, e pela (diminuição do) peso o balão acabou subindo com as pessoas que não pularam e elas acabaram caindo depois nos fundos da Cachoeira de Bom Jesus, na Praia Grande", diz Lemos.
Vídeos da queda divulgados nas redes sociais mostram que, na queda, o balão já estava em chamas e o cesto se solta antes de chegar ao chão. Também é possível ver passageiros caindo (que provavelmente se jogaram a pedido do piloto).
A Polícia Civil recebeu a informação de que uma mulher teria embarcado de última hora, mas os bombeiros não encontraram a suposta vítima, que seria a 22ª pessoa no balão.
Tradicional destino de balonismo, Praia Grande fica perto de uma região de cânions no extremo sul de Santa Catarina, a cerca de 270 quilômetros de Florianópolis. É chamada de Capadócia Brasileira, em alusão à região da Turquia onde a prática de balões atrai turistas de todo o mundo.
(Com Agência Estado)
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