Segundo a PF, naquela ocasião, foi deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar do Amazonas a operação "Lei e Ordem" na região do rio Abacaxis.
Durante a missão, policiais militares teriam cometido abusos, como ameaça, tortura, violação de domicílio e homicídios.
Ao longo de quatro anos de investigação, a PF indiciou 13 investigados. Em nota divulgada nesta quarta, 7, a PF destaca que "identificou os coordenadores e executores dos oito homicídios cometidos contra indígenas e ribeirinhos".
A PF apurou ainda que "duas autoridades exerciam a função de comandar as graves violações de direitos humanos, dificultando que agentes públicos de outras instituições acompanhassem o caso e, por fim, garantindo que os 11 executores não fossem investigados ou punidos".
Os investigados foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, destruição, subtração ou ocultação de cadáver, vilipêndio a cadáver, constituição de milícia privada, fraude processual e tortura.
A PF informou que "continua monitorando os riscos aos habitantes da região do Rio Abacaxis, em conjunto com outras agências e instituições públicas".
(Com Agência Estado)
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