Moraes, relator do caso, determinou que fosse aplicado um artigo do Código Penal que veda a qualquer pessoa que participe do processo empregar "expressões ofensivas".
Os vídeos das oitivas das testemunhas dos réus da ação penal foram divulgados nesta terça-feira, 3. O áudio no trecho em que Gonet fez o comentário foi apagado. A ata que contém a transcrição do depoimento também registra que a declaração do chefe do Ministério Público foi "cancelada".
A situação ocorreu durante audiência que faz parte da ação penal sobre golpe de Estado, da qual Rebelo participa como testemunha do réu Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
Gonet perguntou se Rebelo acreditava que, sem adesão do Exército, a Marinha teria condições de promover condições de ruptura de normalidade institucional.
A defesa de Garnier reclamou do que aquela seria uma pergunta opinativa, baseando-se em uma repreensão do ministro Alexandre de Moraes contra ele que ocorrera momentos antes, por uma pergunta semelhante.
O ministro, então, solicitou que o procurador refizesse o questionamento. Pensando ter o microfone silenciado, o áudio de Gonet escapou. "Fiz uma cagada", afirmou o procurador.
(Com Agência Estado)
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