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Brasil Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 10:45 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025, 10h:45 - A | A

MBL rompe com Tarcísio e deixa vice-liderança na Alesp

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Movimento Brasil Livre (MBL) rompeu com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado estadual Guto Zacarias (União) anunciou nesta quarta-feira, 20, sua saída da vice-liderança do governo e acusou Tarcísio de apoiar projetos que ampliam privilégios do funcionalismo público.

Guto afirmou que o estopim para deixar a vice-liderança foi o apoio do governo ao Projeto de Lei Complementar nº 20/2025, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP), abre brecha para que defensores públicos recebam mais compensações por acúmulo de função. Procurado pela reportagem, o governo do Estado não se manifestou.

"É com muita tristeza que eu subo ao plenário nesse exato momento para discutir mais um péssimo projeto que vai aumentar privilégios da elite do funcionalismo público, sobretudo aumentar privilégios da elite do Judiciário paulista. Além disso, é com mais tristeza ainda, que eu digo que esse projeto ruim, patrocinado pelo governo do Estado de São Paulo, é o estopim para que eu saia da vice-liderança do governo do Estado de São Paulo", afirmou Guto.

O deputado disse ainda que esta foi a terceira vez que levou a insatisfação com esse tipo de projeto ao governador. Apesar das promessas de que medidas desse tipo não chegariam à Alesp, Guto disse que Tarcísio voltou a patrocinar medidas que ampliam privilégios do funcionalismo.

O projeto discutido na Alesp nesta terça-feira, 19, cria 300 cargos no órgão, ao custo total de R$ 305 milhões até 2027. "Hoje, o principal projeto enviado pós-recesso a esta Casa é o projeto que, pasmem, vai aumentar ainda mais os privilégios da elite do Judiciário. Um projeto tão ruim que até o PSOL teve a pachorra de apoiar", afirmou Guto.

O rompimento do MBL com o chefe do Executivo já era esperado, pois o grupo pretende lançar candidato a governador e a presidente da República em 2026 pelo Missão, partido que o movimento trabalha para criar. No início de agosto, o coordenador nacional do grupo, Renan Santos, disse ao Estadão que a aliança com Tarcísio não fazia mais sentido e que o rompimento ocorreria, mas não de forma imediata.

"Havia uma sinergia. Uma sinergia em prol evidentemente não do Bolsonaro ou do Lula, uma sinergia pelo Estado de São Paulo, pela economia, pela segurança pública do Estado de São Paulo. Mas, infelizmente, desde que Tarcísio (sinalizou) ser candidato à Presidência da República, ele está indo em uma linha de fazer sinalizações, acenos e até melhorando as condições salariais de uma elite do Judiciário para apoiá-lo depois, o que eu não posso fazer parte", continuou Guto na tribuna da Alesp.

O MBL, que era crítico de Tarcísio no governo Jair Bolsonaro (PL), se aproximou do governador após ele vencer a eleição. A indicação de Guto como vice-líder gerou desconforto no bolsonarismo. O ápice ocorreu quando o próprio Guto gravou vídeo criticando Bolsonaro pelas indicações de ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF) e por ter vetado um projeto que "suspendia os superpoderes do tribunal".

O vídeo, gravado no auge do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil, levou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a questionar Tarcísio. "Por que Tarcísio mantém como vice-líder uma pessoa do MBL, um grupo que defende a minha prisão, a prisão de meu pai, a prisão de jornalistas exilados, gente que ficou anos sem ver os filhos, como o Allan dos Santos?", questionou o filho do ex-presidente.

(Com Agência Estado)

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