"Se ele ficar, dos Estados Unidos, tentando interferir nos trabalhos da Comissão, o PT vai agir", afirmou Lindbergh em entrevista à CNN Brasil após o anúncio de Eduardo.
O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder no PL na Casa, havia afirmado ao Estadão que Eduardo Bolsonaro assumiria a presidência da comissão responsável por analisar projetos sobre relações diplomáticas e política externa.
Agora, Lindbergh comemorou que, com a licença, o deputado do PL não vai assumir o colegiado. "Uma vitória de quem defende a democracia. Eduardo estava usando seu mandato para conspirar contra o STF, a Justiça e os interesses nacionais. Não poderia fazer isso em uma Comissão do parlamento brasileiro", afirmou.
Lindbergh já havia manifestado oposição à nomeação de Eduardo para a comissão. O petista chegou a dizer que o partido só aceitaria o parlamentar no comando da comissão se estivesse em seu passaporte.
No último mês, o petista pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apreensão do passaporte do deputado e uma investigação sobre possíveis crimes cometidos por ele. A medida veio após Eduardo articular com integrantes do governo dos Estados Unidos um projeto para impedir a entrada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no país.
De acordo com o Regimento Interno da Câmara, parlamentares podem se licenciar por tratamento de saúde, missões diplomáticas ou interesse particular. Quando o afastamento ocorre por interesse particular, como no caso de Eduardo, a licença é concedida sem remuneração. Caso a licença de Eduardo exceda esse período, o suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) assume o posto.
(Com Agência Estado)
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