As declarações ocorreram após o petista ter saído de uma reunião entre líderes na residência oficial de Motta, em Brasília. Segundo o deputado, a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Brasília influenciou um "movimento" dos líderes na defesa da inclusão da anistia na pauta, após a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), em 12 de setembro.
"É um grave erro qualquer discussão para pautar a anistia. Existe essa discussão, cresceu um movimento com a presença aqui do governador de São Paulo, Tarcísio, de colocar em discussão essa questão da anistia para depois do julgamento", declarou. "O Poder Legislativo embarcar em uma pauta como essa é um grave equívoco", continuou.
Segundo Lindbergh, "vários partidos" pediram essa pauta na reunião de líderes, como o União Brasil, o PP e o Republicanos. O petista afirmou que Tarcísio "está procurando todos os partidos" em favor da anistia e que houve "uma mudança de tom e de intensidade no desejo de pautar" a proposta.
O congressista sustentou ainda que o governador de São Paulo tem a intenção de construir a sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. "Tarcísio, pelo jeito, está construindo um caminho para virar o candidato de todo mundo, ao assumir dessa forma essa pauta. Agora, é claro que o Tarcísio vai pagar o preço por isso", disse Lindbergh. "Eu acho que ele consolidou a candidatura dele para presidente", afirmou.
De acordo com o líder do PT, a discussão sobre a inclusão da pauta após o julgamento vai ser colocada em uma nova reunião de líderes nos próximos dias. O parlamentar afirmou que não houve apresentação de um texto concreto.
(Com Agência Estado)
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