"A Justiça precisa ser imparcial. Hoje temos 65 deputados investigados pelo STF. Desses, 39 são do PL. Os outros, também de partidos de centro, são todos de direita", afirmou Sóstenes.
O deputado também homenageou figuras da direita que, segundo ele, são alvo de perseguição judicial, como Daniel Silveira, Carla Zambelli e o general Braga Netto. "Tenho certeza de que o povo dará o recado em 2026: o Brasil é conservador", concluiu.
Senadores da República têm a prerrogativa constitucional de julgar pedidos de impeachment contra ministros do STF, conforme estabelece o artigo 52 da Constituição Federal. A eventual cassação exige o voto favorável de dois terços dos parlamentares da Casa, em julgamento político conduzido por rito específico. Embora seja um mecanismo previsto, sua aplicação é historicamente rara e politicamente delicada.
O líder da Oposição, deputado Coronel Zucco (PL-RS), também discursou no ato. "Estamos com Bolsonaro porque ele é o símbolo do patriotismo e do civismo. Ele luta pelo voto impresso auditável", disse.
Zucco e outros parlamentares mencionaram ainda o estado de saúde do ex-presidente, que se recupera de uma cirurgia realizada em abril para tratar uma obstrução intestinal decorrente da facada sofrida em 2018.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, afirmou que a "balança judicial está desequilibrada". "Todos sabemos que o Bolsonaro não está sendo julgado, ele está sendo submetido a uma inquisição. Juiz que atua como parte não é juiz, é perseguidor, e essa aberração jurídica não será aceita", disse.
E concluiu: "Não é que não haja provas para condená-lo - as provas mostram, pai, que você é inocente. E liberdade não se negocia."
(Com Agência Estado)
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