De acordo com o advogado Ricardo Fernandes, que defende Martins desde o início do processo, a entrada do escritório Chiquini Advogados na banca se deve ao fato de já estarem familiarizados com o caso e contarem com estrutura física em Brasília, o que facilita a atuação presencial no processo.
"É também uma economia de tempo, já que estamos bem apertados", disse o advogado ao Estadão.
Em comunicado nas redes sociais na manhã desta segunda-feira, 7, Jeffrey Chiquini anunciou que o escritório passará a integrar a defesa de Martins e afirmou que sua inocência "será devidamente demonstrada e comprovada durante a instrução processual, com início previsto para o dia 14 de julho".
"Não nos calaremos diante de arbitrariedades, tampouco aceitaremos que a injustiça prevaleça contra um inocente", afirma Chiquini no comunicado.
O advogado também atua em favor de Rodrigo Bezerra Azevedo, militar do Exército apontado pelas investigações como um "kid preto" que teria dado apoio ao plano de mortes contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Filipe Martins foi acusado de envolvimento na elaboração da minuta golpista que teria sido apresentada pelo ex-presidente aos comandantes das Forças Armadas. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-assessor "apresentou e sustentou o projeto de decreto que implementaria medidas excepcionais".
(Com Agência Estado)
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