Em mensagem lida por um orador em nome das três forças armadas, elas pediram um orçamento contínuo, equipamentos modernos e remuneração digna. "As Forças Armadas brasileiras não desejam ser empregadas em tempos de crise, mas, sim, impedir que as crises se instalem. As Forças Armadas têm contribuído para a manutenção da estabilidade no País", disse o orador.
Silva e Luna destacou que, ao longo de seu mandato, Temer interveio quando se fez necessário em momentos turbulentos, "não se tornando refém deles". "A história há de reconhecer o sacrifício e a dedicação das Forças Armadas que têm contribuído de maneira abnegada e frequente para a manutenção da estabilidade do Brasil." Temer destacou que seu governo evitou crises justamente porque teve o auxílio das Forças Armadas. "Governei amparado por estas forças", disse.
Antes, Villas Bôas fez um breve discurso em que agradeceu protocolarmente o presidente e seus companheiros. Em tom descontraído, ele afirmou que todos ao seu redor estão nostálgicos e contou que a primeira-dama, Marcela Temer, lhe disse que já está preparando a mudança. O general disse ainda estar preocupado porque, "pela primeira vez em 52 anos, ficará desempregado".
Villas Bôas também mencionou os futuros comandantes das Forças Armadas e brincou: "esse pessoal está de olho grande em nós, felizes que estamos indo embora". Em discurso, Temer classificou a fala do comandante como um "pronunciamento carinhosíssimo".
(Com Agência Estado)
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