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Brasil Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 14:00 - A | A

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Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 14h:00 - A | A

POR CANAL DA OUVIDORIA

Dino relata ter recebido mensagem com ameaças e alerta sobre clima de propagação de ódio

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino relatou ter recebido uma mensagem com ofensas e ameaças que foram enviadas por meio da Ouvidoria da Corte, na quinta-feira, 22. O relato foi feito durante sessão no STF.

"Um cara como você tem que apanhar de murro por cima da cara, arrancar dente por dente da tua boca. É na porrada. Bastam cem homens aí em Brasília, invadem o STF e expulsam", consta no texto enviado ao ministro, segundo Dino.

"Eu tinha 11 anos e posso garantir que estava ou jogando bola ou brincando de carrinho".

O texto enviado ao magistrado também mencionava que ele estaria, em 1979, defendendo a anistia de personalidades como os músicos Gilberto Gil e Caetano Veloso, além da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Dino ironizou a alegação: "Eu tinha 11 anos e posso garantir que estava ou jogando bola ou brincando de carrinho".

De acordo com o ministro, o autor da mensagem também o insultou com palavras como "bandido", "ladrão" e "canalha", e criou um "apelido jocoso" para ele: "rocambole do inferno".

Durante a sessão, Dino afirmou que há um clima social propício à propagação do ódio em níveis preocupantes, segundo ele, esse seria o "o espírito do tempo".

"As caixas de comentários das redes sociais ganham densidade quando penetram na mente humana e se transformam em força material. O regime de segurança não é o mesmo de dez anos atrás. Não sei se esse senhor ou outro resolve invadir aqui, como já aconteceu", alertou Dino.

Ele também mencionou a ameaça de bomba registrada no mesmo dia no Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília, como exemplo da necessidade de reforçar a segurança institucional.

Na sessão, os ministros analisavam a legalidade de cargos técnicos comissionados nos Tribunais de Contas dos Estados de São Paulo e Goiás. Algumas dessas posições são preenchidas por profissionais da área de segurança.

(Com Agência Estado)

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