Apesar de oscilarem negativamente, os índices da base de apoio tradicional mantiveram estabilidade, dentro de suas respectivas margens de erro (há variáveis maiores nos recortes de grupo). Entre as mulheres, a desaprovação oscilou de 53% para 54% (três pontos de margem de erro). Enquanto isso, o porcentual negativo entre os que estudaram até o Ensino Fundamental foi de 43% para 47% (numa margem de quatro pontos). A porcentagem de desaprovação no grupo dos que ganham até dois salários mínimos foi de 45% para 49% (margem de erro de quatro pontos).
No entanto, a desaprovação (53%) entre católicos ultrapassou pela primeira vez a aprovação (45%). Entre os beneficiários do programa Bolsa Família, a reprovação se manteve em 44% e a aprovação caiu de 54% para 51%.
Os grupos que mais rejeitam o governo Lula são os evangélicos (66%), os que vivem na região Sudeste (64%) e os que ganham acima de cinco salários mínimos (61%). Já os que mais aprovam são os que vivem na região Nordeste (54%), os que possuem 60 anos ou mais (52%) e a população preta (51%).
Notícias negativas
Para o cientista político e CEO da Quaest, Felipe Nunes, um dos motivos para essa contradição é a ampla repercussão de notícias negativas. "A forte repercussão de notícias como o escândalo do INSS diminuiu o efeito positivo da economia e do lançamento dos novos projetos e programas do governo", disse.
Foram realizadas 2.004 entrevistas face a face com brasileiros de 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
(Com Agência Estado)
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