De acordo com a deputada, ela era portadora de enfermidades como síndrome Ehlers-Danlos, que afeta o tecido conjuntivo, síndrome hipercinética postural ortostática, que prejudica o coração, e depressão. "Meus médicos são unânimes em dizer que eu não sobreviveria na cadeia", afirmou, no dia 15 de maio.
Zambelli afirmou, na ocasião, seguiria a decisão, "ainda que seja injusta". "Eu sigo a lei, eu sigo ordem judicial. Se acontecer de ter a prisão, eu vou me apresentar para a prisão. Mas eu hoje não me vejo capaz de ser cuidada da forma como eu tenho que ser cuidada, com cuidados constantes."
A deputada afirmou que apresentaria os documentos "em momento oportuno" e esperava que os laudos seriam o bastante para a prisão domiciliar.
Originalmente, a deputada havia afirmado que iria à Europa para tratar problemas de saúde. No entanto, afirmou que pedirá licença não remunerada do seu cargo e passará a viver no continente. Segundo a deputada, ela atuará no fortalecimento da direita local, de maneira parecida com a que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem feito nos EUA.
Zambelli foi condenada por ter orquestrado um ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com as investigações, ela teria instruído o hacker Walter Delgatti Neto a invadir o sistema do órgão e emitir uma ordem de prisão falsa para o ministro Alexandre de Moraes, em seu próprio nome.
A deputa também responde a outra investigação no Supremo, por ter perseguido um homem munida de um revólver antes da eleição de 2022.
Após o anúncio da saída do País nesta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF a prisão preventiva de Carla Zambelli.
Mais cedo, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), pediu à PGR a prisão da deputada e a inclusão do nome dela na lista de procurados da Interpol.
(Com Agência Estado)
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