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Brasil Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 10:35 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 10h:35 - A | A

DINHEIRO

Alta da gasolina leva Ministério da Fazenda e Petrobras a se desentenderem

Na avaliação de assessores presidenciais, a Petrobras pressionou 'publicamente' o governo a aprovar sua proposta

PORTAL FOLHA DE SÃO PAULO





A definição de uma fórmula de reajuste da gasolina e do diesel, para reforçar o caixa da Petrobras e garantir o cumprimento de seu plano de investimento, causou desconforto entre a estatal e o Ministério da Fazenda.

A equipe econômica concorda em criar um mecanismo que dê "previsibilidade" para a Petrobras, mas não gostou da forma como o assunto foi tornado público nem do modelo aprovado pela diretoria da empresa.

A Folha apurou que o ministro Guido Mantega (Fazenda) manifestou sua insatisfação durante conversas com diretores da estatal na sexta-feira passada, após a reunião do conselho de administração, órgão que é presidido por ele.

Na avaliação de assessores presidenciais, a Petrobras pressionou "publicamente" o governo a aprovar sua proposta o quanto antes, quando ainda não havia autorização final para o modelo sugerido pela diretoria da estatal.

Imagem da Internet

Graça Foster, presidente da Petrobras

Irritou o Ministério da Fazenda a forma como a Petrobras discutiu o tema na mais recente reunião do conselho de administração, registrando em ata que a diretoria da empresa havia aprovado uma fórmula de reajuste automático para gasolina e diesel. Com isso, a informação acabou sendo repassada oficialmente ao mercado por meio de fato relevante.

Nele, a estatal diz que sua "diretoria-executiva deliberou sobre uma metodologia de precificação a ser praticada pela companhia", que foi "apresentada ao conselho de administração, que determinou a elaboração de simulações adicionais e estabeleceu o prazo de 22 de novembro para sua consideração".

Na visão do governo, não havia motivos para divulgar oficialmente ao mercado acionário uma proposta que ainda não estava finalizada e que está sujeita a ajustes.

Dentro da estatal, assessores argumentam que o ministro não pode afirmar que foi surpreendido com a discussão do mecanismo de reajuste automático, que já vinha sendo debatido nas últimas reuniões do conselho.

Além disso, na quarta passada, antes da reunião, a presidente da Petrobras, Graça Foster, informou a Mantega que a diretoria da empresa apresentaria uma fórmula para avaliação. A equipe econômica não contava, porém, que ela fosse formalizada.

Interlocutores de Graça Foster argumentam que ela tem deixado claro ao governo que não defende uma proposta que possa prejudicar o trabalhos da equipe econômica para conter a inflação.

Procurados, Fazenda e Petrobras se limitaram a negar que haja desentendimento.

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