Uma das tias da menina de 11 anos de Cocal do Sul, Sul do estado, que foi estuprada na semana passada aceitou falou ao Jornal do Almoço desta terça-feira (16) sobre a dor da família, que não se conforma com o que aconteceu. O suspeito deste e de mais outros três casos é um empresário de 38 anos de Criciúma, cidade vizinha. Ele foi preso no dia seguinte ao crime.
Era quinta (11), dia em que a menina costuma ir à catequese. Mas, na volta, pouco depois das 15h, não chegou em casa. "Minha tia iria buscar. Minha tia pegou, entrou dentro de casa e ela continuou o trajeto. Foram dois metros. E nesses dois metros foi onde ele conseguiu pegar ela e levar para onde ele levou", contou a tia, que não quis se identificar para preservar a vítima.
"Ele pediu uma informação pra ela, que ele estava perdido. Ele foi agradecer, botando a mão para ela. Ela foi apertar a mão dele e ele puxou ela para dentro do carro", continuou a tia.
"Trouxe ela de volta. Chegou desesperada, correndo para todo o lado, dizendo que ele ameaçou que se ela contasse para nós ia ameaçar ela de morte. Que se ela contasse para alguém ia voltar para matar ela. Aí foi o desespero maior dela", relatou a tia.
Flagrado por câmeras de segurança, o suspeito, que não foi identificado pela polícia para não expor a vítima, foi preso no dia seguinte. "Tirar toda a dor, toda a mágoa, não tira. Mas é uma forma de justiça e ainda é pouco ele estar lá só preso", disse a tia.
Flagrado por câmeras
Foi por causa de imagens de monitoramento que a polícia conseguiu identificar o suspeito. Em Cocal do Sul, são 32 câmeras de segurança. Uma delas flagrou o carro passando já com a menina no banco do passageiro.
"É uma prova contundente de que ele esteve na cidade de Cocal e que ele esteve na rua onde a vítima foi apanhada", afirmou o delegado Marcelo Viana.
Outros três crimes semelhantes são investigados. Os policiais tentam recuperar imagens de outras vítimas que possam estar no celular e no computador do empresário. Uma delas tem apenas 9 anos, conforme a polícia.
"A gente está investigando agora a ligação de todos esses crimes que aconteceram e, de repente, até uma possibilidade de ter algum tipo de rede de pedofilia envolvida nesse crime", afirmou o investigador Evandro Carlos Rodrigues.
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