De acordo com o relatório final do inquérito, tornado público nesta quarta-feira, 18, o sistema First Mile foi utilizado três vezes contra um cidadão chamado Alexandre de Moraes Soares, morador de São Paulo, sem que qualquer justificativa tenha sido dada.
"O registro, por exemplo, associado à pesquisa de "ALEXANDRE DE MORAES SOARES" não apresenta nenhuma justificativa, levando à plausibilidade de terem sido realizadas 3 (três) pesquisas do homônimo do Exmo. Ministro Relator no dia 18/05/2019. O homônimo alvo da pesquisa, ainda, reside no Estado de São Paulo. O marco temporal da pesquisa é compatível com a instauração do Inquérito n.º 4781 em março de 2019 pelo então presidente do STF, Exmo. Ministro Dias Toffoli. Em 14/05/2019, houve a disponibilização para julgamento de recurso para suspender a apuração", diz o relatório policial.
O Inquérito 4.781, que ficou conhecido como Inquérito das Fake News, foi aberto para investigar notícias falsas e ataques contra a Corte e o Poder Judiciário. O relator é justamente Alexandre de Moraes.
Segundo a PF, um agente de inteligência realizou diversas pesquisas no sistema First Mile, dentre elas a do homôniomo do ministro. "O servidor foi designado ao posto de Auxiliar de Adido na França, entretanto não embarcou de volta da missão em 29/04/2024, abandonando o cargo público, não havendo informações sobre seu paradeiro naquele país", dizem os investigadores.
(Com Agência Estado)
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