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Artigos Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011, 20:00 - A | A

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Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011, 20h:00 - A | A

Político

O futuro profissional da política terá que ser alguém abonado financeiramente, para aguentar o primeiro tranco, digo, a primeira eleição, sempre a mais difícil e a mais cara. Em segundo lugar tem que ter carisma (não confundir carisma com beleza)

GABRIEL NOVIS NEVES

Steffano Scarabottolo

Se alguém resolver se profissionalizar na política, não irá enfrentar o ENEM, muito menos o vestibular de cotas.

Em compensação, deverá preencher certos requisitos para uma carreira de visibilidade, de preferência, a nível nacional.

Mesmo para uma profissão política municipal as regras são semelhantes, baixando apenas a “prenda” da inscrição.

O futuro profissional da política terá que ser alguém abonado financeiramente, para aguentar o primeiro tranco, digo, a primeira eleição, sempre a mais difícil e a mais cara.

Com dinheiro, meio caminho está andado. Como li naquele pára-choque de caminhão – “Dinheiro não vence eleição. Entrega o diploma de posse.”

Em segundo lugar, o futuro profissional da política tem que ter carisma. Não confundir carisma com beleza, que são duas situações totalmente diferentes em termos de votos.

Exemplo de carisma e popularidade: mulher melancia, mulher abóbora, o assaltante do trem pagador, a capa mais cara da revista playboy, assaltantes de caixas eletrônicos, o candidato que falava errado e confundia João Germano com gênero humano, o homem que ficou rico jogando e acertando na loteria esportiva etc. Entre os políticos: palhaço Tiririca, o campeão mundial Romário e o capitão Bolsonaro.

Serviços prestados à população não pontua, pois é obrigação do homem público. E quem faz isso não é político.

Não tem importância também a estrutura familiar e comportamental do candidato a político profissional, assim como os saberes e a sólida formação ética e moral.

Em toda regra há exceção. Existem políticos profissionais sem representação, pertencentes ao baixo clero, com apoio oculto do poder econômico e governamental, sem um mínimo de carisma.

É uma boa especialização para a carreira de político profissional, porque votam sempre a favor dos seus patrocinadores.

E quais são os políticos profissionais para defender o povo?

Esses jamais serão eleitos, por excesso de independência.

(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNoticias. E-mail: [email protected].

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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