Quinta-feira, 15 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,69
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,69
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

AgroHiper Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 15:33 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 15h:33 - A | A

HOMENAGEM

Referência em pesquisa agrícola: autonomia e credibilidade marcam mais de três décadas da Fundação MT

Em momento histórico, Fundação MT celebra aos conselheiros que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa no cerrado

DA REDAÇÃO

 

A evolução agrícola de Mato Grosso, que se tornou um dos maiores produtores de grãos do mundo, se entrelaça com a contribuição da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) nas últimas décadas. Em 32 anos, a empresa desenvolveu um trabalho minucioso de pesquisa a campo que permitiu o enfrentamento de desafios e o aumento de produtividades, principalmente nas lavouras de soja, milho e algodão. A construção desse legado de pesquisas e serviços para a agricultura brasileira foi celebrada nesta semana, durante um evento histórico que reuniu atuais e ex-membros do Conselho Curador e Conselho Técnico da Fundação MT. O encontro foi na FATEC/SENAI, em Cuiabá, local que sedia a 25ª edição do Encontro Técnico de Soja, realizado pela Fundação Mato Grosso.

Criada em 1993, quando o cultivo de grãos - especialmente a soja - não era uma realidade fácil no cerrado mato-grossense, a Fundação MT realiza um trabalho fundamental para a economia e sustentabilidade do setor agropecuário. Nesta trajetória, seis produtores e empresários rurais estiveram à frente do Conselho Curador da empresa: Gilberto Goellner (1993-1998), Blairo Maggi (1999-2001), Celso Griesang (2002), Hugo Ribeiro (2003 - 2013), Odílio Balbinotti Filho (2014 - 2024) e atualmente, Marcelo Vendrame. Foram eles, que juntamente com demais membros do conselho e a equipe de pesquisadores e colaboradores da Fundação MT, trouxeram marcos e soluções importantes para a agricultura brasileira. Uma dessas conquistas ocorreu apenas três anos após a criação da Fundação MT, em 1996. Juntamente com a Embrapa, a Fundação disponibilizou aos agricultores a primeira cultivar de soja resistente ao cancro da haste, uma doença de alta severidade e que comprometia os cultivos na época.

“A Fundação Mato Grosso veio se consolidando dentro da agricultura brasileira e mato-grossense. É um caso de sucesso!”, comemorou o empresário rural e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, que esteve à frente do Conselho Curador da Fundação MT pelo período de três anos. “Na década de 1980, tínhamos muitas dificuldades e pouco apoio, não restava alternativa senão os próprios produtores se organizarem. Tudo isso foi se abastecendo e somos o que somos hoje! É muito gratificante ver a influência que a agricultura do Mato Grosso tem no Brasil e a importância da agricultura brasileira para o mundo. A agricultura de Mato Grosso é pioneira, inovadora”, ressaltou Blairo Maggi, durante a cerimônia de recebimento da homenagem.

À medida que as produções agrícolas foram se expandindo pelo estado, a Fundação MT percebeu a necessidade de aproximar ainda mais os serviços do produtor rural. Com isso, as unidades do Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) foram ganhando espaço. Atualmente, são cinco CADs, localizados em diferentes regiões de Mato Grosso: Norte, Médio-Norte, Oeste e Sul. “É fundamental que a pesquisa chegue a todas as regiões, inclusive as áreas de teste ou de experimentação. Nós criamos algumas dentro do estado para que ficassem mais próximas das regiões que tinham se expandido em agricultura”, relembrou o empresário rural e ex-conselheiro Odílio Balbinotti Filho, que presidiu o Conselho Curador por 10 anos, de 2014 até o ano passado.

Francisco Soares, ex-diretor presidente da Fundação MT, destacou que o trabalho da instituição sempre foi o de levar informações técnicas confiáveis para orientar o produtor rural na tomada de decisões dentro das propriedades. “O mais importante que eu vejo é manter essa imparcialidade e confiabilidade nos dados. Esse é, para mim, o maior resultado! Preservar esse valor de ser imparcial em todos os ensaios, em todos os nossos protocolos de pesquisa”, ressaltou Soares.

A pesquisa e a agricultura estão em constante evolução

O encontro entre conselheiros foi marcado por muitos momentos de emoção, com lembranças dos desafios superados e de como a união e o comprometimento de todos foram fundamentais para o desenvolvimento da agricultura, de forma sustentável e rentável.

O atual presidente do Conselho Curador da Fundação MT, Marcelo Vendrame, destacou a satisfação em contribuir com uma empresa tão transformadora e com resultados relevantes. “É um orgulho muito grande estar na Fundação como presidente do Conselho Curador, porque é uma entidade que eu classifico com uma importância muito grande para o Mato Grosso e para o Brasil. Agora, a gente quer levar a Fundação para outros lados, a comunicação mudou bastante, a inteligência artificial e várias novidades estão surgindo. A gente quer que a Fundação agregue esse profissional mais tecnológico e que leve as tecnologias mais úteis ao produtor”, complementa Vendrame.

De olho no futuro, a instituição busca inovar e, mais recentemente, criou o Conselho Técnico Científico, composto por representantes de outras entidades produtivas. “São pessoas com perfis extremamente ecléticos, de diferentes regiões, que de uma forma colaborativa vêm para trazer nortes, ajudando a dar direcionamentos para as atividades de pesquisa”, explicou o atual diretor-presidente da Fundação MT, Romão Viana.

O engenheiro agrônomo Arsil Garcez Júnior faz parte do Conselho Técnico Científico da Fundação Mato Grosso, e atualmente trabalha no setor de produção de etanol de milho. “É muito importante entender toda a cadeia do milho e trazer as demandas para a Fundação, bem como, levar as demandas da Fundação para a usina, para a gente entender essa contribuição mútua e como que o negócio para o agricultor pode crescer, como que a agricultura no Mato Grosso pode crescer”, enfatizou o conselheiro técnico.

“Neste evento, nós tivemos a oportunidade de falar um pouquinho do passado, mas a Fundação MT está com olhos firmes e confiantes no futuro. A gente está sempre pensando quais são os novos desafios, quais são as novas linhas de pesquisa, quais são as novas demandas que os agricultores nos trazem. Essa é a agricultura moderna, em constante evolução”, concluiu o diretor-presidente da Fundação MT, Romão Viana.

(informações da assessoria)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros