O Porto de Barcarena (PA) apresentou acréscimo anual de 92,6% em 2017, o que representa aumento dos embarques de soja mato-grossense pelo Arco Norte, com a participação na série histórica de 42,7%. Ao todo, foram exportados pelo porto paraense o equivalente a 3,3 milhões de toneladas da oleaginosa. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que mostraram um novo recorde na quantidade exportada do grão pelo Estado, de 18 milhões de toneladas.
Ainda assim, o porto de Santos (SP) continua sendo a principal rota de escoamento da soja de Mato Grosso. O que não é novidade é o forte consumo de soja por parte da China. Em 2017, o país importou o maior volume de soja mato-grossense da série histórica, sendo responsável por 65,4% do total. Para 2018, espera-se que as exportações de soja pelo estado continuem intensas, apresentando leve recuo anual em virtude de uma menor expectativa de produção.
O gestor técnico do Imea, Ângelo Ozelame, afirma que o escoamento via porto de Barcarena não pode ser visto apenas como rota rodoviária, abrangendo apenas os municípios do médio e baixo Araguaia, por exemplo, como forma de baratear o frete. “Tem que se pensar na rota hidroviária. Barcarena absorve toda a parte hidroviária que sai de Itaituba (PA) e chega a Barcarena. Toda barcaça que carrega em Itaituba pega todo o médio norte ou grande parte do médio norte do estado de Mato Grosso, acaba sendo escoado por lá também. A região de Canarana, Vila Rica e Querência manda para lá também, mas não podemos olhar com um grande volume, porque ele vem do médio norte através de barcaça”.
Além dos portos de Santos (SP) e de Barcarena (PA), outros 9 portos escoaram a soja de Mato Grosso em 2017 como Paranaguá (PR), Manaus (AM), São Francisco do Sul (SC), Vitória (ES), Aracaju (SE), São Luís (MA), Santarém (PA), Imbituba (SC) e Rio Grande (RS).
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