Ela conta que sofreu preconceito na adolescência. Na época, era a única estudante negra nas escolas particulares de classe média alta que frequentou.
"Minha mãe me ensinou a não ficar calada. Por isso, nunca me paralisei diante do preconceito, mas sei que hoje a visibilidade me poupa de muitos insultos. As pessoas sabem que tenho uma voz potente e pensam muito antes de fazer qualquer coisa", afirma.
Ao dizer que está em um "momento íntimo de libertação", a cantora, que é jurada do The Voice Brasil desde julho, falou sobre como algumas cobranças dentro do movimento negro podem ser um tipo de "censura".
Recentemente, as fotos que ela publica de biquíni foram alvo de questionamento por parte de algumas mulheres. O público perguntou se essa exposição não reforçaria o estereótipo da mulher negra hipersexualizada.
"A preocupação de continuar propagando um estereótipo incômodo como esse é completamente coerente, e eu entendo que venha de um lugar de defesa. Ao mesmo tempo, estou vivendo um momento íntimo de libertação. Até que ponto essa cobrança não é censura? Já passamos da hora de pararmos de dizer o que a mulher negra deve fazer ou não", disse Iza.
(Com Agência Estado)
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