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Variedades Terça-feira, 16 de Agosto de 2022, 12:15 - A | A

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Terça-feira, 16 de Agosto de 2022, 12h:15 - A | A

Academia pede desculpas a atriz indígena ridicularizada no Oscar de 1973

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Quase 50 anos depois que Sacheen Littlefeather subiu ao palco do Oscar em nome de Marlon Brando para falar sobre a representação dos nativos americanos nos filmes de Hollywood, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pediu desculpas a ela pelo abuso que sofreu. O Museu da Academia disse na segunda-feira, 15, que vai receber Littlefeather, agora com 75 anos de idade, para uma noite de "conversa, cura e celebração" em 17 de setembro.

Quando Marlon Brando ganhou o prêmio de melhor ator por "O Poderoso Chefão", a atriz e ativista Littlefeather, usando vestido de camurça e mocassins, subiu ao palco, tornando-se a primeira mulher nativa americana a fazê-lo no Oscar. Ela rejeitou a estatueta das mãos dos apresentadores Roger Moore e Liv Ullman, visivelmente constrangidos.

Em um discurso de 60 segundos, ela explicou que Brando não poderia aceitar o prêmio devido ao "tratamento dado aos indígenas americanos pela indústria cinematográfica". Alguns na plateia a vaiaram. John Wayne, que estava nos bastidores na época e era conhecido pelos filmes de faroeste, ficou furioso.

O Oscar de 1973 foi realizado na mesma época em que aconteceu a ocupação do Movimento Indígena Americano que durou dois meses, em Wounded Knee, em Dakota do Sul. Nos anos seguintes, Littlefeather disse que foi ridicularizada, discriminada e atacada pessoalmente por sua breve aparição no Oscar.

Ao fazer o anúncio, o Museu da Academia compartilhou uma carta enviada em 18 de junho a Littlefeather por David Rubin, presidente da academia, sobre aquele icônico momento do Oscar. Rubin chamou o discurso de Littlefeather de "uma declaração poderosa que continua a nos lembrar da necessidade do respeito e da importância da dignidade humana".

"O abuso que você sofreu por causa dessa declaração foi injustificado", escreveu Rubin. "O fardo emocional que você viveu e o custo para sua própria carreira em nossa indústria são irreparáveis. Por muito tempo, a coragem que você mostrou não foi reconhecida. Por isso, oferecemos nossas mais profundas desculpas e nossa sincera admiração.''

(Com Agência Estado)

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