O senador Wellington Fagundes (PL) minimizou as críticas do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), que cobra articulação do senador com os deputados estaduais. Na última quarta-feira (10), Botelho chegou a sugerir que Wellington vestisse “o manto da humildade”.
O senador, por outro lado, preferiu não polemizar e relembrou sua presença constante na Assembleia Legislativa no último ano. Ele também afirmou que esteve com Botelho diversas vezes durante a pré-campanha.
“A minha relação com Botelho, com a Assembleia Legislativa como um todo, ela é fraternal. É uma relação de respeito e amizade”, minimizou Fagundes.
Para Botelho, contudo, a relação ficou estremecida depois que Wellington Fagundes fechou composição com o União Brasil em articulações em Brasília, mas não procurou as lideranças políticas do Estado, em especial os deputados estaduais.
“Ele está achando que fazer acerto só lá em Brasília está tudo resolvido? Não, ele tem que vir aqui, sentar com os deputados, com os vereadores, com os prefeitos”, disparou o deputado na última semana.
Na ocasião, ele ainda acrescentou que não tinha decidido quem apoiaria ao Senado, apesar da primeira suplência de Wellington Fagundes ter sido cedida ao União Brasil, tendo o ex-secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho como candidato. O conchavo também garantiu espaço ao governador Mauro Mendes (UB) no palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A crítica de Botelho continuou antes da sessão desta quarta (17).
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