Nenhum dos três senadores de Mato Grosso - Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PP) e Fábio Garcia (União Brasil) - assinou a proposta de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a suspeita de um esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
O requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) obteve, até a tarde desta quinta-feira (23), as 27 assinaturas necessárias para a instauração. Porém, conforme divulgado pela imprensa nacional, há uma forte articulação do Palácio do Planalto para impedir as investigações.
Correligionário do presidente da República Jair Bolsonaro, o senador Wellington Fagundes declarou que vê forte viés político em uma CPI. Por isso, acredita que a investigação deve ser concentrada, neste momento, em órgãos técnicos como é a Polícia Federal. "Existem outros órgãos de controle para investigar, por isso é necessário aguardar avaliação e resultado das investigações”, disse.
As investigações da Polícia Federal que culminaram na prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro na quarta-feira (22) - já solto por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região nesta quina-feira (22), apontam indícios de que o Ministério da Educação, por ordem do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), autorizava verbas aos municípios indicados por pastores evangélicos.
A liberação do dinheiro do governo federal ocorria mediante pagamento de propina em ouro e dinheiro.
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VITORIO MAIOLINO 24/06/2022
É uma vergonha terrível para nossos representantes quando se fala em investigar corrupção, NÃO se trata de direita ou esquerda é dinheiro público sendo sugado pela classe política.
1 comentários