O secretário-geral do PSD, Stéfano Carmo, saiu em defesa das candidaturas à reeleição do governador Mauro Mendes (UB), do senador Wellington Fagundes (PL) e do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O posicionamento vai contra a deliberação do PSD, que coligou em favor de Márcia Pinheiro (PV) como candidata ao governo e Neri Geller (PP) como candidato ao Senado.
Apesar da coligação em favor de Márcia e Geller, que ocorreu dentro de uma composição com o ex-presidente Lula (PT), o PSD liberou seus filiados que eventualmente ainda tivessem compromissos com o governador Mauro Mendes, uma vez que a agremiação fez parte da base governista desde 2018.
Liderança da Região Araguaia, Stéfano destacou que respeita a decisão da maioria do partido, mas por uma questão de afinidade ideológica e de lealdade permanecerá na aliança com Mendes.
“Respeito a decisão da maioria do partido, mas meu posicionamento com relação ao governador sempre foi muito claro. Eu estou com Mauro Mendes, que fez muito por Mato Grosso, principalmente pela região que eu represento”, afirmou Stéfano, que disputa vaga na Assembleia Legislativa no pleito de outubro.
Com relação ao Senado, Carmo confirmou que vai apoiar o senador Wellington Fagundes (PL), que tem como primeiro suplente o ex-secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (UB).
Parte do apoio à chapa Fagundes-Carvalho se deve também à atuação de Stéfano como adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). Um de seus motes eleitorais é levar à sua cidade natal, Barra do Garças, desenvolvimento científico e tecnológico.
Com perfil mais de centro direita e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Stéfano Carmo atuou por quatro anos como diretor da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) da Região Araguaia, no governo Dante de Oliveira. Também foi assessor do ex-senador Antero Paes de Barros, no Senado Federal, além de chefe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Barra do Garças, foi também coordenador da campanha do senador Fávaro em 2018 no estado e secretário-adjunto da Seciteci no governo Mauro por três anos e meio.
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