O PSDB anunciou nesta quinta-feira (27), durante encontro no diretório estadual da sigla, o ex-deputado federal Nilson Leitão como o pré-candidato ao Senado na eleição suplementar que ocorre no dia 26 de abril, conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
Wellyngton Souza
Leitão foi anunciado ao lado das principais lideranças da sigla, como o recente presidente estadual, deputado estadual Carlos Avalone, o presidente do partido na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos e o líder municipal vereador Ricardo Saad.
“A vitória da Selma foi legítima nas urnas e eu respeitei a vitória dela. Eu nunca me movimentei para tirar ela de lá. Fui procurado por advogados de quem impetrou a ação me convidando para entrar no processo e eu não aceitei. Eu não participei e simplesmente me afastei do tema. Não imaginava que ela seria cassada se dependesse de qualquer movimento meu, ela permaneceria senadora. Eu não fiz nada para tirar ela de lá, pelo contrário”, disse o tucano.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) cassou em abril de 2019, o mandato de Selma Arruda por caixa dois e abuso de poder econômico. Em dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão pela perda do mandato.
“Eu entrei em campo quando estava desocupado, quando marcaram a eleição. Não quero o lugar de ninguém, quero o meu lugar. Ela foi cassada e eu vou disputar a eleição. Eu acho que tem muitos eleitores dela que tem peculiaridades com o que eu defendo também. Se tiver possibilidade dela me apoiar, eu ficaria muito feliz”, completou.
Rusgas do passado
O ex-deputado federal disputou as eleições de 2018 ao Senado, mas ficou em 5º lugar, com 330.430 votos. Questionado sobre possíveis rusgas com Selma Arruda no pleito passado, Leitão garante que não.
“Nós tivemos uma briga de campanha durante a eleição, por vários ‘disse-me-disse’, mas nada que eu pudesse prejudicá-la. Durante a campanha eu entrei com uma ação de danos morais contra ela e retirei a ação no dia seguinte do resultado das eleições, quando eu perdi. Não tenho nenhum problema contra ela”, pontuou.
“Se ela entender que eu posso ser um candidato que representa bem Mato Grosso, ótimo. Vou ficar muito contente. Não tem porta fechada, não tenho nenhum problema pessoal”, finalizou o pré-candidato.
Racha no ninho
Com a repercussão da possível saída do ex-governador Pedro Taques da sigla, o presidente da sigla em Mato Grosso, deputado estadual Carlos Avalone disse que não foi informado oficialmente.
“Eu ouvi isso na imprensa dizendo que ele iria para o Solidariedade oficialmente não tenho nenhum comunicado nesse sentido. Ele não disse nada, eu estou avaliando para que ele fique. É importante que ele fique, se estiver pensando em sair, eu espero que ele não saia”, disse.
“Espero que ele esteja com a gente nessa briga, nessa batalha, nessa guerra. Nós precisamos de todos os soldados e dos generais, ele é um dos nossos generais”, completou Avalone.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
