O diretório nacional do PP informou, nesta terça-feira (2), que não liberou alianças com o PT em nenhum estado brasileiro. O veto do partido coloca em cheque a aliança entre o pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP) e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).
"O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro", diz trecho de nota do partido.
Segundo informações do O Globo, a manifestação do PP coloca panos quentes na tentativa do partido de disassociar a imagem de Bolsonaro à de candidatos do PP no nordeste, onde o presidente conta com rejeição alta.
Um dos estados que podem ser afetados pela decisão é Mato Grosso, onde o pé-candidato ao Senado pelo PP assumiu protagonismo na campanha do ex-presidente Lula (PT) junto à liderança do PSD, senador Carlos Fávaro.
Quando a nota do PP veio a público, no início da noite desta terça, Neri estava, inclusive, reunido com a Federação da esquerda acertando detalhes sobre as chapas majoritárias, já que o pré-candidato rompeu oficialmente com o governador Mauro Mendes (UB) que optou por um palanque com o PL.
No Estado, o ex-governador Blairo Maggi (PP) também assinou carta em defesa da democracia, que foi rechaçada pelo presidente Jair Bolsonaro. O primo do ex-governador e um dos "reis da soja", Elusmar Maggi, também saiu em defesa de governos petistas.
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