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Política Segunda-feira, 29 de Maio de 2017, 09:42 - A | A

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Segunda-feira, 29 de Maio de 2017, 09h:42 - A | A

GRAMPOS ILEGAIS

Policial militar confirma nomes de coronéis e "quartel" de escutas telefônicas clandestinas

PABLO RODRIGO

O Ministério Público Estadual (MPE) recebeu na última sexta-feira (26) mais informações referente às interceptações telefônicas ilegais que estavam sendo feitas com aval do alto comando da Policia Militar de Mato Grosso.

 

Imagem da Internet

Grampos Telefônicos

 

De acordo com informações do repórter Gilson Nasser do site FolhaMax, uma policial militar teria procurado os promotores de Justiça para iniciar um processo de colaboração premiada.

 

A informação de que o esquema teria uma central clandestina para realizar os grampos ilegais, foi confirmada pelo Hipernoticias.

 

No entanto o depoimento da militar trouxe outros nomes de pessoas que participavam do esquema, entre eles o atual chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, além de nomes como o ex-comandante do Bope, Januário Antônio Edwiges Batista e o coronel Ronelson Jorge de Barros.

 

Todas as informações foram encaminhadas à Procuradoria Geral da República (PGR), já que investiga o caso por suspeitas de que pessoas com foro privilegiado seriam os responsáveis pelo esquema.

 

Na última terça-feira (23) o ex-comandante-geral da PM, Zaqueu Barbosa e o cabo Gérson Luiz Correia Junior foram presos por conta do Inquérito Policial Militar que está em andamento na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

 

 

Zaqueu e Gerson Correa Junior são apontados como os principais operadores do núcleo de escutas telefônicas clandestinas que atuava desde 2014. 

 

Gerson seria o responsável pelo pedido de quebra de sigilo telefônico de uma quadrilha de tráfico de drogas na comarca de Cáceres e que

GCom

Zaqueu barbosa

 

teria sido acatada pelo juiz Jorge Alexandre Ferreira. Ele é acusado de ter inserido os números telefônicos da deputada estadual Janaina Riva (PMDB), do desembargador aposentado José Ferreira Leite, um assessor do desembargador Marcos Machado e Kely Arcanjo Ribeiro Zen, filha do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, além de jornalistas, advogados e servidores públicos. 

 

Um número telefônico do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também foi alvo da interceptação criminosa do grupo.

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano. Exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

 

Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador do caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado.

 

Já Pedro Taques nega que tenha tido conhecimento dos fatos e determinou ao secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, que investigue os fatos. Jarbas já solicitou o fim do termo de cooperação entre a Sesp e o Gaeco na utilização do sistema “guardião”, responsável pelas escutas telefônicas.

 

Taques também decidiu realizar uma representação contra Mauro Zaque na Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) e no Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP), por denúncia caluniosa, prevaricação e fraude em documentos públicos.

 

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