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Política Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024, 14:05 - A | A

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Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024, 14h:05 - A | A

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Paulo Henrique "cooptou" ex-adjunto para favorecer CV em fiscalizações, aponta parecer

O relatório final da Comissão de Ética aponta que o vereador fez acordo com Benedito Alfredo Granja Fontes para colocar fazer aprovar a planta de shows usados por facção para lavar dinheiro do crime organizado

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O parecer da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá pela cassação do vereador afastado, Paulo Henrique (MDB), aponta que o parlamentar, em tese, "cooptou" o ex-secretário-adjunto Municipal da Ordem Pública, Benedito Alfredo Granja Fontes, para favorecer o Comando Vermelho em fiscalizações de shows promovidos pela facção para lavar dinheiro do crime organizado. O relator do processo, o vereador Kássio Coelho (Podemos), destacou no documento que "PH" que utilizava seu trânsito como agente de regularização e fiscalização, e presidente do Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização de Cuiabá (Sindarf-MT) para viabilizar as licenças ao CV. 

LEIA MAIS: Relator entrega parecer pela cassação de "PH" por suposta ligação com CV; veja vídeo

"Paulo Henrique cooptou o secretário adjunto da Secretaria de Ordem Pública, Benedito Alfredo Granja Fontes, para auxiliar o grupo diante às fiscalizações", assevera trecho do documento lido nesta sexta-feira (6) pelo presidente da comissão, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB). 

O relator fez a ligação de "PH" com o ex-adjunto com base no inquérito da Polícia Federal da Operação Ragnatela que implicou na prisão preventiva do vereador e o seu afastamento pela Justiça da Câmara. 

Kássio Coelho destacou que a comissão não "atropelou" o rito da Casa por colocar o relatório final para discussão sem a apresentação da defesa. De acordo com o vereador, foram feitas tentativas de notifiação, porém, todas foram ignoradas por Paulo Henrique. 

"A comissão refuta com veemência a afirmação de que o representado não tenha ciência ao processo e não teve acesso ao mesmo pois conforme certificado nos autos Paulo Henrique se omitiu em ser notificado três vezes", destacou Kássio Coelho. 

"O rito em nenhum momento foi atropelado ao qual foi dada publicidade a todos os envolvidos e todas as decisões da comissão", continou o relator. 

ADJUNTO MORREU EM MARÇO

O ex-adjunto citado por Kássio Coelho morreu em março deste ano por complicações de um tratamento de câncer. O ex-adjunto trabalhou na Prefeitura de Cuiabá por 30 anos.

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